quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A livre manifestação divina



Vemos como Deus se manifesta com plena disposição a todos que com verdade clamam por um renovo, por justiça, ou por amor. Através do gesto humano para o bem, glorificando a Deus o Espírito se faz presente movendo com poder e transformando situações.
Dês daquele dia de Pentecostes, a historia mostra a ação do Espírito de Cristo dentro do clamor daqueles que creram e crêem independente de clérigo ou autoridade humana. Agiu na igreja primitiva, depois com a institucionalização da igreja católica romana, nas divisões pré-medievais, e em grupos cristãos distantes e independentes o Espírito estava agindo, assim como nos reformadores, sempre segundo a ênfase direcionada pela época e situação o Espírito Santo esteve agindo, quando foi buscado baseado pelos relatos dos primórdios da igreja retratado em Atos, o Espírito agiu mais intensamente como aconteceu nas comunidades pentecostais e carismáticas, e ainda hoje, com os ares pouco cristãos das igrejas neo-pentecostais Ele ainda age trazendo conversão a corações sinceros que clamam por Cristo mesmo dentro destes lugares. O que deixa claro que jamais foi a instituição (que foi chamada de igreja) que interferiu ou que foi motivo da manifestação do Espírito, mas a predisposição daqueles que optaram por Ele, a simples atuação da chamada cristandade e não a instituição A, B, C..., onde quer que em seu nome os homens e mulheres estejam, ali Ele está, inclusive quando acontece dentro de instituições religiosas como no catolicismo romano, nas comunidades reformadas, pentecostais, ou outras.
Analisemos o erro: o erro está no pensamento de que se o Espírito está correspondendo ao chamado da comunidade atuante, seja ela então privilegiada ou superior a outras, o que acaba enquadrando a ação e até a salvação concedida por Jesus dentro de limites institucionais. Outro erro é a sistematização de formas e veículos para a ação do vento que sopra (o Espírito Santo). Também pode ocorrer da eleição ou auto-eleição de interpretes ou representantes do céu devido a algum nível de manifestação; entre outros aspectos inclusos nas limitações de quem é Criativo e não se limita a pensamentos humanos. Tudo isso gera idolatria direta ou indireta de artefatos que agora se tornam “sagrados” pelos homens. Tudo causado pela tentativa de uma religião perfeita fundada pelo esforço humano, onde a má compreensão e a ignorância do ser filosófico cristão não estão centrados na consciência daquele que pratica a Religião que deve ser perfeita, mas acaba acrescentando a ela adereços humanos, por isto imperfeitos, que acabam atrapalhando o puro relacionamento entre Deus e o homem.
A conclusão é que Deus sempre agirá em seres imperfeitos, e mesmo que estes estejam sob a jurisdição de uma instituição tão imperfeita quanto eles, mas saibam que Deus age não por estas autoridades, mas pela razão do sentimento que clama nos homens e mulheres por amor, verdade e justiça, em nome de um Ser Superior que eles crêem pela revelação de Jesus Cristo seu filho, que realizou salvação pela justiça em nome do amor e agora deixou seu Espírito habitando nos nossos sem limites territoriais, raciais ou culturais; basta clamar por Ele e Ele se manifestará.

Diego Marcell – 02/08/10

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