segunda-feira, 9 de agosto de 2010

FARISEUS DO SÉCULO XXI




Qual lado eu olhe, vejo a falta do pensamento e da mensagem de Jesus. Numas igrejas tradicionais que se fecharam na “sua verdade”. Numas igrejas pentecostais que se fecharam na sua “perfeição”. Numas igrejas movidas a dinheiro que se fecharam no seu “poder”. Tudo isso me leva a crer que Deus não está nas igrejas, nem há tantos povos de Deus como o IBGE registra, já que o Espírito de Deus habita em corações sinceros e sem preconceito, já que Ele reflete amor e não julgamento, liberdade e não cadeias, sabedoria ao invés de tanta ignorância.
Convivendo com tantos “crentes”, começo a dar razão a aqueles que não suportam um. Pois com tanta loucura pregada por esse povo que não reflete em nada o Deus de Amor, nem o Jesus dos evangelhos; de que maneira esses evangélicos vão atrair pessoas a Jesus, mostrar a salvação, se sua religião é hipócrita o suficiente para afastar aquele que não conhece?
Estão presos, cegos em um mundo inventado por “grandes” nomes da religião evangélica. Quantos paralíticos andaram através da oração de um Davi Miranda, para agora aprisionar o coração e a mente numa paralisia causada por uma doutrina radical que transforma pessoas menos capazes de digerir informações em extremistas religiosos, quase muçulmanos “gospel” (o que já não é tão paradoxal assim).
Eu choro por esse povo, porque seus corações podem estar mais podres que o de qualquer outro que nunca ouviu falar do Salvador. Por estarem arraigados nesta loucura. Pode até ser que toda essa minha expressão literária não surta efeito, mas se querem permanecer cobertos por este véu, que fiquem; mas não perturbem os filhos de Deus que são livres, com um satânico julgamento com palavras inflamadas de veneno. Pois reino dividido não subsiste.
Nestes momentos eu percebo um pouco do que era para Jesus aquelas atitudes e palavras dos fariseus de seu tempo. É a “Deus é amor” e a Adventista do sétimo dia (entre outras) dos dias de hoje.

diego marcell - razões para a nova reforma

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