sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Derrotados
Enquanto eles se divertem falsamente
Em um videokê
Pela família e a imagem que deve passar
Em datas especiais
E feriados nacionais.
Nós dormimos por um amanhã
Sonhamos com um amanhã
Porque acordamos do paralelo
Que nos é injetado em comerciais
Enlatados
De falsas culturas de aroma
Artificial para não inalar o podre
Que é sua pura essência.
Se eles fazem coro num videokê,
Eu subo na solidão do meu palco escuro
Para um show completo.
E para ouvir a vaia de quem não veio
E de quem ganhou o ingresso.
Parece que nós perdemos, e como é bom perder
Para vocês.
Pelo menos eu sinto a neblina na noite
E ainda posso chorar,
Pois sou um derrotado.
E não há nada melhor que ser um derrotado
Na sociedade.
Pois é a nós que ela inveja.
Pois a maior derrota dela é quando
Não somos seus vencedores, e ainda
Expressamos sentimentos extraídos do âmago
De nossa experiência.
Coisa que ela desaprendeu.
Diego Marcell 26-12-10
Templos #3
Presentes para viver
Sempre que leio os iluminados
Os poetas
Filósofos de verdade
Amantes da vida,
Neles aprendo um pouco a mais
O que é viver.
Enquanto vejo
Outros
Cidadãos
Assalariados
Pais de família
Com seus boletos
Com seus carnês
Com seus luxos
Vejo-os nas suas decadências
Nos seus analfabetismos
Nas suas não-reflexões
Nos seus chavões
Nos seus stresses
Nas verdades sem “porquês”
Nas suas mortes.
Diego Marcell 27-12-10
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Como trollar críticos dos seus ídolos gospel?
É interessante como o idolatria aos cantores gospel tem causado tanta fúria e falta de domínio próprio nos crentes de hoje em dia. Culpa não somente dos fãs, mas também dos ídolos, pois demonstram ser seres humanos inabaláveis, sem falhas, ao invés de agirem como dizem seus louvores: "Quero entregar toda a glória ao Senhor".
Enquanto vemos outros pregadores e cantores cristãos que estão lutando para que o Evangelho puro e simples seja pregado sempre demonstrando que erram muito, acertam às vezes, mas procuram crescer sempre. Esses nem são conhecidos, pois de fato querem entregar toda a glória ao Senhor.
Parece que o que os crentes exigem são líderes perfeitos, talvez pelo fato de eles não se contentarem em crer num Deus perfeito, porém invisível. Querem um deus visível e assim caem no pecado da idolatria. E quando um líder comete um erro, este jamais é perdoado, é considerado caído e é afastado de suas atividades.
Depois de ter falado sério, vamos ao tópico da postagem.
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Não tem argumentos sólidos para debater com um crítico? Seus problemas acabaram. Siga estes 10 passos e não apenas defenda o seu ídolo, mas também seja um troller. Faça o crítico aprender a nunca mais discordar do seu artista gospel favorito.
1) Diga que o crítico tem inveja do seu ídolo.
2) Enfatize que o seu ídolo já fez muito mais para o "reino" do que o crítico.
3) O jargão "não toqueis nos ungidos" não pode faltar. Tente amendrontar o crítico com isso
4) Tente convencê-lo que seu ídolo jamais falha.
5) Diga que os livros de teologia são inúteis e que só se conhece a Deus quando nos tornamos pentecostais.
6) Tente convencê-lo a confiar nos ídolos gospel e não em Deus.
7) Fale que o crítico é solitário. Diga que tem pena dele.
8) Diga que a Bíblia diz "Não julgue para não ser julgado" mesmo que isso não impeça você de julgar os homossexuais e pessoas de outras religiões.
9) Negue até a morte que você idolatra o seu cantor/pregador gospel favorito.
10) Caso nada disso dê certo, diga que vai "orar".
Obs: Lembre-se sempre de usar erros de ortografia e gramática em tudo o que você escrever para o crítico. Um verdadeiro adorador e defensor dos seus ídolos não se preocupa com essas bobagens de escrever corretamente.
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Eu queria saber outra coisa. Tenho visto muitos respondendo aos críticos coisas do tipo "conheça a Deus, não somente ouça falar" (que é algo certo, mas primeiro você tem que ter certeza de que o crítico de fato não conhece a Deus e examinar-se para ver se não é você mesmo que precisa dessa recomendação). Eu estou meio desantenada dos últimos jargões gospel, algum cantor/pregador tem dito isso frequentemente? Pois parece que a onda do momento.
vi lá no blog da Cibele Blanco
Igrejas Bizarras #9
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Igrejas Bizarras #8
Numa das principais avenidas de Rio Negro PR
primeiramente vemos a igreja internacional do missionário RR Soares...
que junto desse outro aí, estão "abençoando o Paraná" =/
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
HOMOFOBIA: NÃO CABE AO CRISTÃO DISCRIMINAR
Por Elben M. Lenz César, Diretor-fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato onde o texto foi publicado originalmente.
Igrejas Bizarras #7
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
#ECUMENISMO
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Templos #2
Esta é a IEQ de Rio Negro PR
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Tirinha dos Teólogos #2
domingo, 19 de dezembro de 2010
#RESPEITO
Quem Somos
Tirinha dos Teólogos #1
Certo obreiro, disse indignado certa vez: “esses aí começa a estudar, daí só falta dizerem que não foi Moisés que escreveu o Pentateuco!”
Aí o Geronimo mais indignado ainda: “E não foi mesmo!”
Pronto, estava marcado o rolo. O tal obreiro liga indignado pro pastor pra reclamar, e o pastor muito sábio, deslancha uma repreensão de nível teológico ao obreiro desatualizado.
Aí, num dos nossos intervalos matinais da faculdade, nosso costumeiro capuchino na pastelaria, resolvemos ir à banca, onde também existem alguns livros velhos. Lá encontramos alguns exemplares do livro de São Cipriano, e o Geronimo resolve comprar um. O tradicional capa preta. Chegando à pastelaria a Michele indignada responde: “o que você quer com este livro? Só tem magia!”
- “Não tem a história dele?” pergunta o Geronimo.
“Não!” fala a Michele “eu tenho esse livro, porque não pediu, eu te emprestava, só jogou dinheiro fora, quanto você pagou?”
“15 reais”.
Aí o Geronimo conta do livro pro seu amigo Dyego, que pede emprestado.
O Dyego é milico, e um dos sargentos é presbítero (bem fanático) da igreja e outro é “desviado”.
Certo dia houve uma revista dos armários no quartel, pois havia alguma denuncia de alguém que tinha fumado maconha lá, ou estava vendendo, não sei direito, então a revista era pra ver se encontravam algo.
Quando chegaram ao armário do Dyego (lá conhecido como “de Moreira”) o sargento “desviado” fala: “o de Moreira, o teu eu nem preciso né, eu nem quero ver o teu”.
“ não sargento, vê aí” responde o Dyego.
O sargento abre o armário e puxa um livro preto que estava deitado.
“de Moreira seu macumbeiro, o que é isso? Sargento Flores veja isso!” berra o sargento “agora não tão desviado assim”.
E o sargento e presbítero Flores indignado na sua reação de marasmo e lentidão: “ô de Moreira... quem te emprestou este livro? Isso não é bom.”
Dyego de Moreira, filho de um dos pastores, claro que não contou que emprestou o livro do professor da escola bíblica Geronimo, mas a confusão no quartel foi tão grande que até esqueceram-se da maconha.