quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Novelas de Cavalaria


Quem leu um dos maiores livros da história da humanidade jamais se esquecerá das loucas aventuras de Dom Quixote de la Mancha, seu pajem Sancho Panza e seu cavalo Rocinante contadas por Miguel de Cervantes Saavedra. O autor era apaixonado por novelas de cavalaria (consideradas os primeiros best sellers da humanidade), possuindo em sua biblioteca pessoal diversas obras como: Amadis de Gaula, Palmerin
de Oliva, Palmerin de Inglaterra, Olivante de Laura, Espelho de príncipes e cavaleiros,
Tablante de Ricamonte e Tirante o branco.Novelas de Cavalaria
As novelas da cavalaria eram derivadas de poemas épicos e das canções de gesta Francesas e Inglesas, provavelmente das lendas do rei Arthur e da Távola Redonda. Descreviam cavaleiros de sangue azul que nunca existiam, separados de seus pais na infância e com a missão de fazer justiça no mundo. Estes cavaleiros tinham ideais cristãos, ajudavam reis em desgraça, damas em apuros, libertavam prisioneiros injustiçados, e lutavam contra feras que só existiam na imaginação do autor.
Estes feitos eram apresentados como verdadeiros e chegaram a enganar muitas pessoas. Em pouco tempo, nobres, classe média alta, Santa Tereza, Inácio de Loyola e muitos conquistadores da América traçaram seus caminhos inspirados nas ideias loucas das novelas.
Cervantes, que já conhecia o mundo e era aficionado ao extremo pela leitura deste gênero, soube fazer uma crítica completa sobre o fenômeno narrando Quixote. Este mal conseguiu sair de La Mancha — sua terra — onde pouco depois voltou doente. Mais tarde recuperado, Quixote saiu novamente cada vez mais fora de si, pensando somente em ser igual a aqueles heróis, fiéis aos ideais, batendo sempre de frente com a realidade e dando um exemplo de que cada louco tem em si, o cerne da verdade. Na incansável busca pela justiça acaba perdendo sua saúde física e mental, porém cultivando seus ideais.
Ao lançar seu herói no mundo, Cervantes nos apresentou um filósofo, uma forma de ver que toda moeda tem duas caras, que toda reflexão pode ser válida de acordo com o contexto. Que qualquer bússola que coloquemos em nossa vida atua diretamente sobre o nosso presente. Ao longo da obra não fica claro se ele defendeu os ideais das novelas de cavalaria ou se as expôs ao ridículo, tamanha é a quantidade de situações hilárias e sem nexo com a realidade.
Como crítico literário e admirador desta arte, Cervantes chegou ao ponto mais alto neste gênero nascente: colaborar com a gênese do romance moderno. Fazendo a sátira das novelas de cavalaria, escreveu a mais humana, profunda e bonita de todas, marcando o fim do gênero com o seu melhor trabalho.
Sobre o autor
Alejandro Rubio trabalha em um sebo e é aficionado por novelas de cavalaria.
FONTE LENDO

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O Cantar de Mio Sid

Por André Ferreira

O mais antigo poema épico, “O Cantar de Mio Sid“ chegou ate nós sendo lembrado de geração em geração por meio dos jograis ou menestréis que os interpretavam de acordo com a situação. Assim foram sendo modificados ao longo do tempo e o que temos hoje, é uma canção de gesta datada de 1207, transcrita no século XIV pelo copista Pedro Abád. O manuscrito está preservado junto a milhares de livros na biblioteca Nacional da Espanha onde foi recuperado porém, a primeira e mais duas páginas internas foram irremediavelmente perdidas.

O poema narra as façanhas do Cavaleiro Castelhano Rodrigo Díaz de Vivar, chamado de Campeador, El Cid ou Mio Cid, um personagem histórico espanhol nascido em 1043, que participou honrosamente na lutas contra os mouros invasores na Península Ibérica. Com o posto de governador de Valência, Rodrigo possuía tanto poder que não precisava de permissões do rei para governar.

A obra é dividida em 3 partes:

1a. parte – Cantar do desterro: acusado de roubo, Cid é desterrado de Castilha, abandona mulher e filhas para lutar contra os infiéis.

2a. parte – Cantar das bodas: uma vez reconquistada Valência, Cid é perdoado pelo rei e recupera seu senhorio. O rei pede que entregue a mão de suas filhas aos infantes de Carrion; embora desconfiado ele permite o casamento.

3a. parte – Afrenta de Corpes: as filhas são ultrajadas e abandonadas pelo maridos, ele vai a juízo contra eles e consegue que o rei tire do convívio real estes inimigos.

Na vida real, Cid morreu na cama de seu castelo em Valência, com a satisfação do dever cumprido e seu sangue circulando nas veias da monarquia castelhana. Foi sepultado ao lado de sua esposa, Jimena, nas terras da Catedral de Burgos. Sua obra ainda é admirada por muitos e é possível encontrá-la em sebos do munto todo.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Por que criar seu próprio cenário de RPG?


Quando um grupo de jogadores decide começar uma campanha de RPG, costumo dizer que eles precisam passar por 3 etapas: encontrar os jogadores, decidir qual sistema de regras utilizar e qual cenário jogar. Jogo RPG a mais de 8 anos e passei por diversos sistemas e cenários possíveis. Das fantásticas histórias de Forgotten Realms para os obscuros contos de Ravenloft; dos heróis de Tormenta para os demônios da Divina Comédia; das tribos de WereWolf no Mundo das Trevas até as tecnologias bizarras de Cyberpunk. Todos estes cenários acompanhados de diversos sistemas: AD&D; D&D, Storyteller, GURPS, 3D&T, Daemon etc.
O contato com todos estes sistemas e a incansável vontade de jogar me levou a uma seguinte questão: porque não criar o nosso próprio cenário?
Alguns sistemas já não possuíam uma base de regras que alimentasse as ações dos jogadores; a maioria das áreas do cenário já haviam sido exploradas; a maioria dos vilões estavam mortos e quase toda a população conhecia os nobres cavaleiros. Foi ai que decidimos criar o nosso cenário. Você pode estar se perguntando: qual a graça de criar um cenário e um novo sistema se você encontra tudo isso pronto nos livros?
A prática do RPG estimula constantemente sua imaginação. Diversos autores fazem questão de colocar em suas obras a seguinte frase: “Esse material é apenas uma base para você começar a jogar; você possui total liberdade para alterar as regras/histórias e adaptar o jogo para os jogadores do seu grupo; use a imaginação e divirta-se” (não necessariamente com estas palavras). Outro motivo que nos levou a desenvolver um cenário foi a situação financeira. Para podermos comprar umlivro, era necessário juntar todas as economias do grupo e realizar pedidos pela internet, uma vez que o material era quase inexistente em nossa cidade. Sabiamos que muitos suplementos não eram baratos e diversos deles só eram encontrados em inglês. Juntando o conhecimento de cada um dos jogadores, começamos a escrever. Criamos um novo continente, uma nova raça, novas cidades, classes, armas, itens mágicos, rumores e boatos, deuses, vilões, guerreiros, tudo! Desenvolvemos nossas próprias regras baseadas em tabelas e sistemas diversos.
Jogamos este cenário por mais de 2 anos e acreditamos não ter esgotado as opções para uma nova campanha. Realizamos adaptações, alteramos regras, criamos um background para as cidades e os personagens conforme os jogos iam acontencendo. Digitalizamos todo o material e criamos um e-book para a divulgação entre os amigos. Em menos de 6 meses, recebiamos diversos elogios e críticas que ajudavam ainda mais a fazer o nosso cenário crescer.
Vale lembrar que, muitos dos sistemas que você joga atualmente nasceram deste mesmo jeito. Um grande exemplo é a cidade de Gorendill em Arton (Tormenta). Essa cidade surgiu em um espaço da revista Tormenta como sendo “A Cidade do Leitor”. Toda a estutura da cidade foi criada pelas sugestões que os leitores enviavam a redação e posteriormente publicadas edição seguinte. Em alguns meses, a cidade se tornou um dos ambientes mais interessantes para se jogar! Você se sentia feliz ao explorar um ambiente que você ajudou a criar.
Não estou dizendo para você abandonar os cenários e sistemas atuais (até porque todos são ricos em detalhes e magníficos para se jogar) e sair por ai criando diversos mundos. A criação de um material de RPG exige muito estudo, seja ele histórico-literário para o tipo do cenário, ou matemático para as regras do sistema. O que estou sugerindo é que você utilize sua base de conhecimento e aventure-se em criar algo novo. A renovação ajuda a manter o RPG ativo e aumenta as opções de você ter um ótimo jogo.

Sobre o autor
Rafael Vieira é jogador/narrador de RPG e trabalha em um Sebo de Curitiba
Publicado no Paragons

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Dica Musical - Zeca Baleiro

Zeca Modernex numa bela crítica social. Clips lançados nesta semana.

E-reader vs. livro impresso


Diante da polêmica gerada no maior mercado de livros do mundo, EUA, onde gigantescas livrarias fecharam suas portas devido à impossibilidade de concorrerem com o livro digital, surge a dúvida: quais são as vantagens e desvantagens da nova mídia?
a) Portabilidade: sem dúvida, esta vantagem é muito clara e não merece extensão de comentários;
b) Disponibilidade de informações: hoje, qualquer tablet pesando menos de 200 gramas tem capacidade de armazenar mais títulos que a maior biblioteca do mundo, contando com a indexação das informações num formato muito superior ao das bibliotecas, onde somente a bibliotecária sabia onde o livro estava e quais as obras que abordavam determinado tema;
c) Segurança do arquivo: custo menor para aquisição de pacotes de livros em oferta, porém não havendo garantia de poder reinstalá-los em caso de perda de dados; ou seja, você vai ter que pagar de novo;
d) Impacto ecológico menor: opa! Aí chegamos em um ponto muito complicado e que vamos discutir abaixo. O livro de papel é muito menos poluente e impacta menos o meio ambiente que os livros digitais. Sim! É uma verdade.
Paisagens devastadas e poluídas
O livro em si não é tão poluente, mas sim, os produtos químicos que são usados na fabricação do papel. A madeira usada para a produção de papel não tem nada a ver com florestas a serem preservadas, visto que estas são de fibras curtas e não servem para papel, que precisa de fibras longas (basicamente pinus e eucalyptus). Sabemos que estas árvores são reflorestadas, apresentando um risco mínimo para o meio ambiente e sendo possível manter com facilidade a sustentabilidade ecológica.
tablet é uma peça maravilhosa da engenharia moderna, mas é tão poluidor quanto qualquer computador (levando em conta que já tive 14 deles na minha vida). Muitos deles, após alguns anos vão parar na vala do lixo comum, gerando acúmulo de substancias tóxicas; remessas gigantescas são exportadas para a China, onde mulheres e crianças em condições sub-humanas de trabalho fazem o garimpo dos materiais nobres para queimar o resto.
Temos também uma quantidade sem fim de elementos químicos altamente poluentes que serão despejados no meio ambiente sem o menor critério. Sem contar com a contaminação das mineradoras, que tornam paisagens totalmente devastadas e poluídas, quase sempre em países do terceiro mundo, além de oferecerem situações degradantes aos empregados.
“Mero consumismo”
Para se construir um único computador, são utilizados cerca de 1.800 quilos de materiais dos mais diversos tipos, sendo que desse total, mil e quinhentos litros são de água, duzentos e quarenta de combustíveis fósseis e vinte e dois de outros produtos químicos. Ou seja, um tablet, infinitamente menor e com recursos tecnológicos de ponta, gasta mais recursos naturais do que construir uma motocicleta!
Produtos ecologicamente corretos não são os que estamos consumindo, visto que o alto custo inviabiliza a concorrência em um mercado onde o preço é cada vez menor. Se você tivesse que decidir entre comprar um aparelho menos agressivo ao meio ambiente por 3 mil reais ou um outro com materiais inferiores, por 500 reais a menos, nem perderia tempo em pensar. Aliás, esse não é um debate que a indústria da informática coloca em pauta, tornando público somente o que é importante para eles.
Proteger as árvores é uma questão puramente sentimental, sem o menor sentido ecológico, pois elas são um recurso renovável. O que devemos proteger são as florestas e as pessoas que habitam nosso planeta. Por isso, mesmo usando meu notebook utilizo as palavras de Philip Roth de que tudo não passa de “mero consumismo”, sendo que chegou para ficar entre nós. Aliás, qual será a próxima novidade emtablets? Daqui a seis meses iremos aposentar o nosso e partir para outro com melhor imagem, menor consumo e mais recursos...
Jobs e Macunaíma
Qual é a vantagem de ter todas as informações na mão sem pesquisar, sem criar caminhos lógicos no cérebro? Sem as sinapses geradas pelo raciocínio lógico, podemos contar com a involução do ser humano; a acomodação vai nos forçar a percorrer o caminho inverso ao que percorremos na história do animal humano. O engenho pode chegar a ser deixado de lado, visto que os programas computacionais vão resolver todos nossos problemas; o conhecimento vai ser substituído pela habilidade num jogo similar ao de um vídeo game. A criação artística e sua contemplação pode se perder em um maremoto de imagens, onde tudo parece igual, mera sequência de bytes.
Podem os meios magnéticos preservar a cultura? Se levarmos em conta que os vencedores sempre destruíram a cultura da civilização vencida e que 10.000 anos de tradições e conhecimentos foram enterrados em guerras, não resta dúvida de que não vai ter byte sobre byte daqui a algumas gerações. O crescimento exponencial da quantidade de informações e a necessidade de backups ainda maiores dá a certeza de que muita coisa vai se perder e que iremos sofrer a cada dia da mesma forma que muitos sofreram com a queimada de Alexandria (biblioteca).
Nossa cultura é de primeira linha? Depende do ponto de vista. Tenha em conta que o herói hoje é Steve Jobs, um marqueteiro inigualável, previsor do futuro com qualidade. Mas não foi mais que isso. Eu acho que prefiro Macunaíma, última linha da vida, mas muito humano e nacional. Não se fazem mais heróis como antigamente.
***
[Alejandro Francisco Rubio é livreiro há mais de 40 anos e tem um sebo em Curitiba]

Texto publicado no Observatorio da Imprensa

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Dica de teatro - Grupo Libertário




Baseado na obra Liberdade, liberdade de Millor Fernandes e Flavio Rangel.
Antonina - Pr

sábado, 18 de agosto de 2012

Programa de ofertas - venda de apartamento bairro Portão Curitiba PR

Dica de Filme - H O de Ivan Cardoso

Conheci o Helio Oiticica e seus parangolés através deste filme a alguns anos quando passou no Canal Brasil, desde então me tornei admirador deste seu conceito artístico e esta teorização para um rompimento da modernidade em nosso terceiro mundo. Prestem atenção em todos os detalhes e todos os personagens, todos são de indubitável importância.

Diego Marcell


l

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A CRIANÇA E O AMBIENTE DE LEITURA



 O hábito da leitura é um tema importante na vida de uma criança porém, ainda é um assunto temido por muitos pais. Diversas pessoas procuram ajuda em muitos lugares mas acabam esquecendo que, para que tudo isso mude, o primeiro passo precisa ser dado dentro de casa.
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 Como você quer incentivar o seu filho a ler se os livros ficam encaixotados na dispensa de sua casa? Espalhe! Essa é uma boa regra. Coloque-os em todo lugar, na sala, no quarto, na cozinha, até mesmo no banheiro ou no carro. Comece a utilizar esse material como decoração e quem sabe mais pra frente, seu filho comece a se interessar e realizar uma simples leitura.
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 É triste, mas muitas pessoas ainda julgam um livro  pela capa. Não deixe isso te desanimar; tome isso como uma tática a ser explorada na missão de influenciar o hábito de leitura do pequeno futuro leitor. Se o seu filho se interessa por coisas coloridas e grandes (o que a maioria das crianças preferem), procure comprar livros que chamem a atenção, com capas bem desenhadas, livros em auto-relevo, obras que serão notáveis ao estar em sua estante.
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Tente manter os livros em lugares estratégicos; se possível, monte um ambiente em sua casa só para a leitura e faça com que a criança viva bons momentos neste lugar, criando assim um vínculo especial para ela. Estar ali vai se tornar algo prazeroso e ela sempre vai querer ficar perto dos livros. Dependendo da idade, procure saber mais sobre o que a criança gosta; contos de fada, histórias de mistério, cultura popular, folclore, etc. A leitura obrigatória não é tão prazerosa quanto a leitura espontânea. Quando for comprar livros, faça questão de levar o seu filho; escolha diversas obras de acordo com sua faixa etária e deixe que ele decida qual gostaria de ler desta vez.
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 Leia com seu filho! Participe das atividades que muitos livros proporcionam e garanto que da próxima vez, quem não vai querer sair tão cedo da livraria será ele!

.Sobre o autor
Rafael é graduado em História e é proprietário de um Sebo especializado em quadrinhos.


Texto publicado na Folha de Roraima

domingo, 12 de agosto de 2012

15 Livros inspirados por Dom Quixote, que talvez vocês não soubessem



Dom Quixote é considerado o maior livro de ficção já escrito, e ele me serve de fonte de inspiração e admiração de forma permanente. O que pouca gente sabe é que ele serviu de inspiração para muita gente e acabou deixando provas disso em obras importantes da literatura. Segue algumas delas:

1 - 1984, de George Orwell.
2 - Cardênio, obra atribuída à William Shakespeare e John Fletcher. Relata o encontro do personagem na Sierra Morena com Quixote e Sancho Panza.
3 - As aventuras do Barão de Munchausen, de Gottfried August Bürger.
4 - A novela do curioso impertinente, de Miguel de Cervantes.
5 - Meditações do Quixote, de José Ortega e Gasset.
6 - Cantos de vida e esperança, de Ruben Dario.
7  - Vida de Don Quijote e Sancho, de Miguel de Unamuno.

Além destas, temos estas outras obras, das quais não conheço a tradução para o português:

8 - Instrucciones para olvidar el Quijote, de Fernando Savater.

9 - Hamlet y el Quijote, de Ivan Turguenev.

10 - Rocinante, de Leon Felipe.
11 - Al morir don Quijote, de Andres Trapiello.12 - Las bodas de Camacho, de Juan melendez Valdez.13 - El hidalgo de la mancha, de Juan de Matos Fragoso.14 - Vida de Don Quijote y Sancho, de Miguel de Unamuno.15 - La vida golfa de don Quijote y Sancho, de Pedro Perdomo Azopardo.



Lembramos que aqui fazemos referência somente às obras que foram inspiradas no personagem Quixote, não colocamos nesta lista aquelas que o estudaram, que são muitas, e podem ser matéria para outro post.


Sobre o autor:
Alejandro é escritor e trabalha em um sebo em Curitiba/PR.

Publicado no Listas Literárias

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