segunda-feira, 30 de maio de 2011

A arte de Diego Marcell


Criar uma ficção sobre uma imagem capturada da realidade é mais do que a não realidade do documentário, é mesclar ainda mais ficção e realidade, fazendo a arte de sensações visceral.

É a maneira artística de expressão do século XXI, a liberdade da arte que se confunde com a vida, assim como a vida do louco que vive em sua ilusão, ou os reality shows que se tornam objeto de debate na TV e fóruns. Isto é um paralelo analítico.

Já chamei de pseudo-documentários, ou supostos vídeos caseiros de ficção, mas não é só isso, pois a inserção de artes plásticas, dramaturgia e registros de lugares e fatos em momentos ao acaso, mesclam-se a uma obra de arte que ainda pode ser fragmentada, reciclada ou exposta da mesma forma que foi gerada.

Incluo todas estas criações em uma forma e uma arte. Tudo se completa. E todo fragmento pode ser obra única, fica a critério do outro.

Diego Marcell 05-01-09

domingo, 29 de maio de 2011

Nulo


Não tenho amigos para sorrir nas festas; não tenho uma banda de rock para mudar o mundo numa noite; não sou ator para fazer emocionar alguém, nem atleta para romper limites; não sou clérigo para dar conselhos, nem profeta para ser ouvido; o que faço eu aqui se toda minha obra é nula, é como cinza na vastidão do mundo, se não tem público por estar escondida, ou por mover de forma errada, ser então incompreendida?

Neste tempo fico velho, sem nada apreciar, aprisionando meu pensamento por ser incapaz de raciocinar.

Se há algo para mim, responda-me como se a emergência fosse acionada, como fizeste, mas esqueci, pois hoje me encontro aqui, no deserto em meio a cidade que me ronda, como se não existisse, me ignora e isso me assombra.

Privado do meu café, do meu vinho e do mar, parado, estático, abandonado e nulo, nem a solidão física me encontra mais, rodeado do velho pensamento que insiste em me sistematizar. O que fizeste de teus filósofos, de teus profetas, por quê me deixaste à deriva sob controle, para enlouquecer, num domingo sem futebol, sem amanhecer, para me contorcer em espiral em busca de você, na epifania da palavra que torno a recorrer?

Diego Marcell 29-05-11

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Diego Marcell fala sobre A Banda Mais Bonita da Cidade



Agora o Brasil aprendeu a "sorrir" e fazer plano seqüência.
Infelizmente um país que não sabe distinguir as coisas não pode aprender certas benesses da vida, nossa música não tem nossa cara, tem nosso espírito, espírito que acha tudo LINDU... e acha lindo o "jeitinho brasileiro", é o país da Maria Bethânia, do Lulismo.
Esta crítica não é quanto a Banda Mais Bonita da Cidade, mas aos Monstros criados em cada esquina deste país. A nossa política, a nossa educação, ao nosso sistema nacional de vida, esta cultura corrompida, esta falta de discernimento daqueles que transam com a prostituta e depois a apedrejam, cinismo que habita na corcunda deste povo.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Diego Marcell fala sobre atualidades na mídia brasileira

Sem motivo, sem fim


Para um ambiente
Inventar razões
Começo por ti
Ao que ler
Poderia acabar
E decidir mudar
Mas quis assim
Com forma
Meio sem sabor
Mas assim
De qualquer forma
Sem fim
Só retórica
Não basta
Por isso não tem fim.

Diego Marcell 17-08-09

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ex-ministros do Meio Ambiente pedem a Dilma e ao Congresso suspensão da votação do Código Florestal


Dez ex-ministros do Meio Ambiente entregaram hoje à presidente Dilma Rousseff Carta Aberta na qual expõe suas preocupações com a possibilidade de votação das mudanças do Código Florestal nos próximos dias. “Foram muitos os êxitos [referência à legislação ambiental do país] e os anos de trabalho de que se orgulham os brasileiros, e, portanto, tais progressos não devem estar expostos aos riscos de eventuais mudanças abruptas, sem a necessária avaliação prévia e o conveniente debate”, destaca o documento.

Assinam a Carta Aberta, também dirigida às lideranças co Congresso Nacional, os ex-ministros Carlos Minc (2008-2010), Marina Silva (2003-2008), José Carlos Carvalho (2002-2003), José Sarney Filho (1999-2002), Gustavo Krause (1995-1999), Henrique Brandão Cavalcanti (1994-1995), Rubens Ricupero (1993-1994), Fernando Coutinho Jorge (1992-1993), José Goldemberg (1992) e Paulo Nogueira Neto (1973-1985).

Os signatários ressaltam que não vêem na proposta elaborada pelo relator da matéria, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), “coerência com nosso processo histórico, marcado por avanços na busca da consolidação do desenvolvimento sustentável. Ao contrário, se aprovada qualquer uma dessas versões, agiremos na contramão de nossa história e em detrimento de nosso capital natural”.

É chamada a atenção ainda para o fato de que “foram suficientes as expectativas de enfraquecimento do Código Florestal para reavivar tendências preocupantes de retomada do desmatamento na Amazônia, conforme demonstram de forma inequívoca os dados recentemente divulgados pelo INPE”. Estudos mostram que houve aumento, em um ano, em 20% da área desmatada em Mato Grosso. As próprias autoridades locais reconhecem que este evento está vinculado à chance de o projeto de Aldo Rebelo virar lei.

O documento termina com uma convocação para que Dilma e o Congresso Nacional assumam o papel histórico de “liderar um grande esforço coletivo para que o Brasil prossiga em seu caminho de Nação que se desenvolve com justiça social e sustentabilidade ambiental”.

Leia a seguir a íntegra da Carta Aberta entregue à Dilma e as lideranças do Congresso Nacional.

Carta Aberta à Presidente da República e ao Congresso Nacional

Os signatários desta Carta Aberta, ao exercerem as funções de Ministros de Estado ou de Secretário Especial do Meio Ambiente, tiveram a oportunidade e a responsabilidade de promover, no âmbito do Governo Federal, e em prol das futuras gerações, medidas orientadas para a proteção do patrimônio ambiental do Brasil, e com destaque para suas florestas. Embora com recursos humanos e financeiros limitados, foram obtidos resultados expressivos graças ao apoio decisivo proporcionado pela sociedade, de todos os presidentes da República que se sucederam na condução do país e do Congresso Nacional. Mencione-se como exemplos: a Política Nacional do Meio Ambiente (1981), o artigo 225 da Constituição Federal de 1988, a Lei de Gestão de Recursos Hídricos (1997), a Lei de Crimes e Infrações contra o Meio Ambiente (1998), o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (2000), a Lei de Informações Ambientais (2003), a Lei de Gestão de Florestas Públicas (2006), a Lei da Mata Atlântica (2006), a Lei de Mudanças Climáticas (2009) e a Lei de Gestão de Resíduos Sólidos (2010).

Antes que o mundo despertasse para a importância das florestas, o Brasil foi pioneiro em estabelecer, por lei, a necessidade de sua conservação, mais adiante confirmada no texto da Constituição Federal e sucessivas regulamentações. Essas providências asseguraram a proteção e a prática do uso sustentável do capital natural brasileiro, a partir do Código Florestal de 1965. Marco fundante e inspiração nesse particular, o Código representa desde então a base institucional mais relevante para a proteção das florestas e demais formas de vegetação nativa brasileiras, da biodiversidade a elas associada, dos recursos hídricos que as protegem e dos serviços ambientais por elas prestados.

O processo de construção do aparato legal transcorreu com transparência e com a decisiva participação da sociedade, em todas as suas instâncias. E nesse sentido, é importante destacar que o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) já se constituía em excepcional fórum de decisão participativa, antecipando tendências que viriam a caracterizar a administração pública, no Brasil, e mais tarde em outros países. Graças a essa trajetória de responsabilidade ambiental, o Brasil adquiriu legitimidade para se tornar um dos participantes mais destacados nos foros internacionais sobre meio ambiente, além de hoje dispor de um patrimônio essencial para sua inserção competitiva no século XXI.

Para honrar e dar continuidade a essa trajetória de progresso, cabe agora aos líderes políticos desta Nação dar o próximo passo. A fim de que o Código Florestal possa cumprir sua função de proteger os recursos naturais, é urgente instituir uma nova geração de políticas públicas. A política agrícola pode se beneficiar dos serviços oferecidos pelas florestas e alcançar patamares de qualidade, produtividade e competitividade ainda mais avançados.

Tal processo, no entanto, deve ser desenvolvido com responsabilidade, transparência e efetiva participação de todos os setores da sociedade, a fim de consolidar as conquistas obtidas. Foram muitos os êxitos e os anos de trabalho de que se orgulham os brasileiros, e, portanto, tais progressos não devem estar expostos aos riscos de eventuais mudanças abruptas, sem a necessária avaliação prévia e o conveniente debate. Por outro lado, não consideramos recomendável ou oportuno retirar do CONAMA quaisquer de suas competências regulatórias no momento em que o país é regido pelo princípio da democracia participativa, consagrado na nossa Carta Magna.

Não vemos, portanto, na proposta de mudanças do Código Florestal aprovada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados em junho de 2010, nem nas versões posteriormente circuladas, coerência com nosso processo histórico, marcado por avanços na busca da consolidação do desenvolvimento sustentável. Ao contrário, se aprovada qualquer uma dessas versões, agiremos na contramão de nossa história e em detrimento de nosso capital natural.

Não podemos, tampouco, ignorar o chamado que a comunidade científica brasileira dirigiu recentemente à Nação, assim como as sucessivas manifestações de empresários, representantes da agricultura familiar, da juventude e de tantos outros segmentos da sociedade. Foram suficientes as expectativas de enfraquecimento do Código Florestal para reavivar tendências preocupantes de retomada do desmatamento na Amazônia, conforme demonstram de forma inequívoca os dados recentemente divulgados pelo INPE.

Entendemos, Senhora Presidente e Senhores congressistas, que a história reservou ao nosso tempo e, sobretudo, àqueles que ocupam os mais importantes postos de liderança em nosso país, não só a preservação desse precioso legado de proteção ambiental, mas, sobretudo, a oportunidade de liderar um grande esforço coletivo para que o Brasil prossiga em seu caminho de Nação que se desenvolve com justiça social e sustentabilidade ambiental.

O esforço global para enfrentar a crise climática precisa do ativo engajamento do Brasil. A decisão de assumir metas de redução da emissão dos gases de efeito estufa, anunciadas em Copenhagen, foi um desafio ousado e paradigmático que o Brasil aceitou. No próximo ano, sediaremos a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e o Brasil poderá continuar liderando pelo exemplo e inspirando os demais países a avançar com a urgência e a responsabilidade que a realidade nos impõe.

É por compreender a importância do papel na luta por um mundo melhor para todos e por carregar esta responsabilidade histórica que nos sentimos hoje na obrigação de dirigirmos a Vossa Excelência e ao Congresso Nacional nosso pedido de providências. Em conjunto com uma Política Nacional de Florestas, o Código deve ser atualizado para facilitar e viabilizar os necessários esforços de restauração e de uso das florestas, além que de sua conservação. É necessário apoiar a restauração, não dispensá-la. O Código pode e deve criar um arcabouço para os incentivos necessários para tanto. O próprio CONAMA poderia providenciar a oportunidade para que tais assuntos sejam incorporados com a devida participação dos Estados, da sociedade civil e do mundo empresarial. Do nosso lado, nós colocamos à disposição para contribuir para este processo e confiamos que sejam evitados quaisquer retrocessos nesta longa e desafiadora jornada.

Brasília, 23 de maio de 2011

Carlos Minc (2008-2010)
Marina Silva (2003-2008)
José Carlos Carvalho (2002-2003)
José Sarney Filho (1999-2002)
Gustavo Krause (1995-1999)
Henrique Brandão Cavalcanti (1994-1995)
Rubens Ricupero (1993-1994)
Fernando Coutinho Jorge (1992-1993)
José Goldemberg (1992)
Paulo Nogueira Neto (1973-1985)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Menininha


Hoje eu quero ter a minha menininha
Ela não sente minhas lágrimas
Que pingam em seu coração
Quero tê-la no meu filme para sempre
E não quero musicas tristes de amor, que logo se vão.

Não é por pena a sociedade
Mas eu descobri o amor
Em uma vivência a dois
Dois estranhos
Que hoje são um

Eu deixo de querer entender as coisas
E a beleza do passado envelheceu
Meu pranto é querer-te ao meu lado
Quando estou só
É querer não te ouvir
Mas te sentir

Porque em todas as minhas cartas
Eu não me descubro
Eu acho que apenas me iludo
Pois eu não sei o motivo porque me machuco

Amar-te é meu alívio
Sempre que eu me esquecer
Me desmonte
Me prove o contrário
Me lembre de uma novidade
Me trate bem
Me faça te querer mais do que nunca quis antes
Quando eu não estiver em mim
Não saia de si
Para que eu não fique vazio
E nem você.
Eu te amo
Menina que Deus me deu.

Diego Marcell 09-10-08

segunda-feira, 16 de maio de 2011

NÃO ao crime de Belo Monte



A grandeza do homem


Eu vejo a fraqueza do ser humano
O rico na sua falência,
O forte na sua doença;
É tão triste
O seu silencio
A depressão destrói o mais sábio,
O mais forte,
O mais rico.
Os homens do mundo em seus sonhos quebrados
Inimigos do tempo e da lei
Buscam alento
E se perdem nos labirintos criados por eles.
É tão triste
Falar-lhes e não ouvem
Mostrar, mas não querem ver;
Estão certos, em seus abismos
Deslizam controlando seu descontrole
Até saírem de si.
É tão triste ver
Que suas fortalezas desabaram
Pareciam tão sólidas
No meio do concreto; moeda, sexo, diploma e respaldo
E agora os encontre no meio do pó! Não da para vasculhar!
Todos aqueles que riam e bebiam nas festas, estão agora como cachorro sem dono,
Com olhar perdido,
Até sinto vontade de jogar-lhes migalhas,
Mas de minha boca não saem palavras que sirvam para alguma coisa
Nem isso, nem aquilo;
Pois não falarei palavras minhas
Nem ditas por homem nenhum,
Porque também as minhas palavras
Não passam de pó.

Eu só queria
Puxar-lhes a alma
E salvá-los.
Mas não existem escolhas coletivas.

Diego Marcell 01-10-08

sábado, 14 de maio de 2011

Poeta de Deus


Deus me fez poeta
E em minhas palavras Ele habita
Quando da folha brota seu azeite,
Nas ondas do mar eu vejo
A liberdade que me deste.
Seu Espírito assopra minha mão
E és Tu que tem a direção
Sou racional para escrever o sobrenatural
Da tua unção;
É o que basta, quando me ungiste
Poeta da nação.

Diego Marcell 30-12-08

sexta-feira, 13 de maio de 2011

É preciso tornar-se espírito


As leis espirituais nada têm a ver com religião. Independente de homens e seus livros “psicografados” ou não. Não é neste curto espaço que poderei resumir algo tão complexo, porém posso instigar-vos a buscar por livre e espontânea curiosidade e até compromisso com a vida, já que o não buscar saber a vontade de Deus é negligenciar a vida.

Fato é que existe um Soberano que possui personalidade, que é eterno e que tudo criou. Ele se fez conhecer a povos, mas escolheu um povo para a revelação mais intima até completar seu perfeito plano a humanidade, encarnando-Se para dar vida eterna a todos que o aceitarem.

Algo tão simples e tão complexo. Simples em nosso plano e complexo no plano espiritual. Já os formadores de doutrinas formulam complexas formas e meios religiosos para simples conclusões espirituais; o que tipificando a nossa realidade, seria o de cegos criando novos programas de computadores para a Microsoft.

Só alguém espiritual compreende o mundo espiritual assim como ele realmente é, mas isso só é possível para quem nasce de novo e tem uma experiência com o Soberano do Universo, essa experiência gera como consequencia a “metanóia” no homem. Metanóia que do grego é a mudança do ser, aquilo que aconteceu com Saulo, perseguidor de cristãos que foi confrontado pelo próprio Cristo ressuscitado, gerando nele um novo homem (2 Co 5.16-17).

Tudo que o homem criou, não foi por acaso e não saiu meramente de sua própria imaginação, mas obtiveram interferência espiritual (2 Co 3.5ª), já que o homem foi criado para ser espiritual (2 Co 5.5), mas devido ao pecado ouve essa separação, porém a essência jamais sairá, já que o próprio Deus que nos mantém vivo com seu soberano poder mantenedor do universo.

Não creio que as ficções de literatura, arte, cinema ou a mitologia tenham sentido apenas fantasioso, mas origens reais, expressadas de várias formas segundo a visão e o entendimento daquele que recebe e expressa.

Podemos citar só os mais clássicos, para compreender o que estamos abordando: vampiros, lobisomens, deuses gregos, a religião Maia, extra-terrestres, dragões, monstros em geral, fantasmas e por aí vai, incluindo toda carga de poderes sobrenaturais e místicos que possuem. O detalhe está na forma que o homem vê, sem conhecer Deus intimamente, vê-se o mundo espiritual por um espelho difuso, mas hoje se nos é revelado de forma direta por um espelho perfeito.

Diego Marcell

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Urgente - pelo direito a vida


Em 24 horas, O parlamento de Uganda pode votar uma nova lei brutal que prevê a pena de morte para a homossexualidade. Milhares de ugandenses poderiam enfrentar a execução - apenas por serem gays.

Nós ajudamos a impedir esta lei antes, e podemos fazê-lo novamente. Depois de uma manifestação global massiva ano passado, o presidente ugandense Museveni bloqueou o progresso da lei. Mas os distúrbios políticos estão crescendo em Uganda, e extremistas religiosos no parlamento estão esperando que a confusão e violência nas ruas distraia a comunidade internacional de uma segunda tentativa de aprovar essa lei cheia de ódio. Nós podemosmostrar a eles que o mundo ainda está observando. Se bloquearmos o voto por mais dois dias até que o parlamento feche, a lei expirará para sempre.

Nós não temos tempo a perder. Quase metade de nós já se juntou ao chamado - vamos chegar a um milhão de vozes contra a pena de morte para gays em Uganda nas próximas 24 horas - clique aqui para agir, e então encaminhe este e-mail para todos:

http://www.avaaz.org/po/uganda_stop_homophobia_petition/?vl

Ser gay em Uganda já é perigosoe aterrorizante. Eles são frequentemente assediados e espancados, e apenas há alguns meses o ativista de direitos gays David Kato (foto acima), foi brutalmente assassinado em sua própria casa. Agora os ugandenses da LGBT são ameaçados por essa lei draconiana que impõe prisão perpétua a pessoas condenadas por relações com o mesmo sexo e a pena de morte para "ofensores sérios". Até mesmo ONGs trabalhando para prevenir a disseminação do HIV podem ser condenadas por "promover a homossexualidade" sob essa lei cheia de ódio.

Agora mesmo, Uganda está em tumulto político - na onda da primavera árabe, pessoas em todo o país estão tomando as ruas, protestando contra os altos preços de comida e gasolina. O presidente Museveni respondeu reprimindo violentamente a oposição. Essa revolta forneceu aos extremistas religiosos no parlamento a chance perfeita de tirar da gaveta a lei homofóbica apenas dias antes do parlamento ser fechado e todas as leis propostas serem apagadas dos livros.

O presidente Museveni desistiu desta lei no ano passado depois da pressão internacional ameaçar o suporte e auxílio a Uganda. Com protestos violentos varrendo as ruas, seu governo está mais vulnerável que nunca. Vamos fazer uma petição com a força de um milhão para impedir a lei da pena de morte para gays novamente e salvar vidas. Nós temos apenas 24 horas - assine abaixo, e então conte a amigos e família:

http://www.avaaz.org/po/uganda_stop_homophobia_petition/?vl

Este ano nós nos solidarizamos com o movimento de igualdade de Uganda para mostrar que toda vida humana, não importa o credo, nacionalidade ou orientação sexual, é igualmente preciosa. Nossa petição internacional condenando a lei da pena de morte para gays foi entregue ao parlamento - impulsionando uma rede de notícias globais e pressão suficiente para bloquear a lei por meses. Quando um jornal publicou 100 nomes, fotos e endereços de suspeitos gays e os identificados foram ameaçados, a Avaaz auxiliou uma ação legal contra o jornal e nós ganhamos! Juntos nós nos levantamos, por vezes e vezes, pela comunidade gay de Uganda - agora eles precisam de nós mais que nunca.

Com esperança e determinação,

Emma, Iain, Alice, Morgan, Brianna e o resto da equipe da Avaaz


FONTES:

Homossexualidade a um passo de ser motivo para pena de morte na Uganda
http://www.publico.pt/Mundo/homossexualidade-a-um-passo-de-ser-motivo-para-pena-de-morte-no-uganda_1493436

Uganda enfrenta o fundamentalismo cristão
http://www.outraspalavras.net/2011/05/03/uganda-enfrente-o-fundamentalismo-cristao/


Apoie a comunidade da Avaaz! Nós somos totalmente sustentados por doações de indivíduos, não aceitamos financiamento de governos ou empresas. Nossa equipe dedicada garante que até as menores doações sejam bem aproveitadas.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Interpretando provérbios



De forma artística por escolha divina. (Pv 20.27)
Buscar sabedoria é carregar a cruz dos acomodados. (Pv 19.24)
É admitir que não sei e não sou nada, diante dos engravatados de voz grossa. (Pv 26.12)
É querer curar o íntimo, quando sua sombra não gera fé para o paralitico andar (afinal qual é o mais importante?) (Pv 26.7)

Diego Marcell 03-09-09

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Pensamento concreto


Estou passando por uma experiência socrática; todo mundo sabe tudo, todos possuem suas verdades; eu só sei que nada sei. O pensamento não pode ser concreto, eu conheço muitas coisas, mas não sei o que elas são no intimo, porque expô-las de forma absoluta as concretiza. O que sabemos de concreto é o mistério e por ser mistério somos impedidos de concretizá-lo como estamos acostumados e isto é Deus e o seu reino, Deus e seu absoluto, seu mistério que é a única verdade, por isso o concreto não pertence a nós, então é impossível afirmarmos por nós, pelo nosso individual, por isso para nós não pode existir o concreto por nossa própria vontade.

Estou cansado de ouvir o que as bocas falam em nome de Deus, eu mesmo estou cansado de reproduzir algumas coisas, estou cansado de me ouvir; porém quando faço isso que estou fazendo, escrevendo desta forma, é meu auto-conhecer através do dom que recebi do Pai, mas que não o concretiza no absolutismo das doutrinas individuais ou de outra classe que não seja a pura e simples que Cristo instituiu.

Cada vez mais o silêncio parece mais agradável. Aprender está se tornando, a meu ver, cada vez mais uma tarefa solitária. E a comunhão com Deus, mais louca a cada dia.

Preciso me aceitar. Preciso ter certeza de algumas coisas para isso. Ou será que não? Não há resposta humana para isso, mesmo porque o aceitar-se ninguém sabe em que nível está e de que âmbito se trata.

Mas que eu preciso de algo profundo, eu preciso, se é cura ou outra coisa, só espero no tempo do meu Senhor para saber. Tenho fé nisto.

Diego Marcell 12-09-09

sábado, 7 de maio de 2011

A teologia em mim


A teologia é uma paixão que aumenta seu fogo em mim a cada novidade.

A exegese foi um balsamo contra as doutrinas e interpretações desses inúmeros lideres religiosos que aprisionam a vontade e a ação de Deus em atos e rituais puramente egocêntricos, fantasias confeccionadas para a auto-promoção usando Jesus como garoto propaganda.

Continuo afirmando, todo ser humano deve ser filósofo, se não for, não passará de um receptor de bobagens criadas por aproveitadores.

Ou o ser humano deve ser um solitário, surdo e só capaz de ler a Bíblia para si, aí também há possibilidade de salvação, pois o que tira muitos do caminho que Deus colocou é o ouvir aos homens.

Os que se auto-ordenam “santos” hoje, são os preconceituosos, os ditadores, os ladrões, os cegos, os assassinos, os vampiros, os avarentos de almas, os censores da liberdade cristã.

Viva a teologia do individuo. Viva a mente que pode pensar. Viva o homem que pode amar. Viva os poetas que não precisam se explicar.

Toda terra louve! Glória ao Deus criador da terra. Glória a Jesus, o único sentido humano. Glória ao Consolador daqueles que choram.

Deus abençoe os solitários.

Diego Marcell 22-03-10

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Teologia subumana


É preciso ter capacidade filosófica para chegar a verdade. Os religiosos criam monstros. Como dizia Nietzsche: “Ai de todos os espíritos livres que não estejam precavidos contra semelhantes ilusionistas! Podem despedir-se de sua liberdade porque lhes ensinas, ó sedutor, a voltar a suas prisões!”

Homens multifacetados atraem multidões, vale tudo por dinheiro, virou comercio, comercio de almas. Mais uma de Nietzsche: “E os que mais vos agradam não são os que conduzem para fora do perigo, mas aqueles que vos levam para longe de todos os caminhos, os maus guias.”

Fizeram do templo seu parque de diversões, manipulam com sua variedade de shows “espirituais”, seus mágicos possuem a formula para produzir fé, brados promocionais atraem os leprosos do coração que são facilmente convencidos por uma teologia subumana. Para esses fantasistas que não possuem um fio de temor do Todo Poderoso... vai Nietzsche: “Porque o temor é sentimento inato e primordial. Pelo temor se explica tudo. O pecado original e a virtude original. Minha própria virtude nasceu do temor. Chama-se ciência.”

Diego Marcell 22-03-10

A meus avós



As pessoas não aprenderam a amar como eu aprendi, religiosamente ou intelectualmente. Orgulho-me do que meus antepassados me deixaram. A nobre sobriedade da ética e a ironia. O respeito de um seminarista e a objetividade de um protestante.

Amar com poemas e com respeito. Amar com companheirismo e com liberdade.

Eros, o amor dos homens, o amor da carne, o amor que “ufana-me”.

Aprendi também amar pelo espírito, o amor de Deus, o sentir do mais profundo uma dor incoerente, o que não me ufana, o que não me dá méritos, o que não me pertence.

Deus abençoe meus pais.

Diego Marcell 21-03-10

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Entrelados


Entre a realidade e a ficção, entre a sanidade e a loucura, tudo é real, o que dizer que não? Entre o sonho e o ato, entre a brincadeira e a briga, a lagrima que escorre do riso que se transforma em pranto e se mistura na face. O que importa e o que não? Como separar? Como saber? Como viver? Tudo não passa de vida e até o que parece não pertencer a ela só existe porque pertence, se brota e vem a existir no inconsciente, pertence a vida, mesmo que passível de morte, já que até o conceito flutua entre a vida e a morte, ou entre a vida e outro tipo de vida, ou entre a morte e outro tipo de morte.

Até o que é ilusão é real para o iludido. Como uma miragem pode não ser? Como a criação de quem dorme. Ou o pensamento daquele que fabrica imagens de retalhos e inventa histórias de colagens.

Entre o espírito e a carne como manter a mente sã? Mente pura que encontra uma dimensão espiritual para o bem do corpo. Ou mente fraca que encontra uma dimensão espiritual para a degradação do ser. Aludindo uma tricotomia do ser.

Diego Marcell 17-03-10

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O evangelho no homem


Enquanto buscamos no espírito, coisas do Espírito, não encontramos o que buscamos na consciência pelo Espírito.

Sem eu saber sistematicamente, academicamente ou teoricamente que seja, pelas reflexões, pela busca, pela verdade sem auto-favorecimento, pela humildade, pelo desprendimento e sim pela espiritualidade, eu obtive inconscientemente, recebi no mais intimo da minha alma, agregou-se a minha essência, o que com palavras não se pode exprimir, através da experiência particular que ocorre em cada individuo que se permite, uma promessa geral, já que o meio é individual, mas o fim é para todos. O que quando escrito incompreendido e quando sentido inexplicável.

Talvez por isto agora eu saiba o que realmente é um cristão, apesar de cada vez mais me distanciar de uma definição de qualquer coisa. Saber que o porquê decidi andar na contra-mão e não ter mais receio disso achando que estaria pecando. Sentir o que aqueles homens sentiam quando escreviam e lutavam contra as seitas que se levantavam.

Ter em você o evangelho é realmente não temer os homens, é enojar-se das linhas ditadoras de doutrinas e tampar os ouvidos ao soar das vozes “proféticas” que surgem aqui e acolá.

Apesar das dores profundas causadas por esse nado contra-corrente, eu escolho isto à ilusão dos outros.

Diego Marcell 10-03-10

Ontem terça feira no programa Provocações da TV cultura, vi Rubem Alves falando uma grande verdade. As igrejas excomungam ou queimam na fogueira não os moralmente pecaminosos, mas quem pensa diferente.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Sem discípulos



Quantas honras de homens são necessárias para te matar? Quantos agrados e quantas buscas não passam de ilusão? Cortaram uma de minhas azas, me mantêm aqui, entre o restolho da velha política religiosa, entre as grades sebosas da igreja evangélica e sua história de “homens de Deus”, mas aonde estão seus discípulos?

Tudo se inicia com uma pergunta e meu silêncio me corroe, eu preciso deixá-los, eu preciso falar, apesar de não querer, apesar de querer gritar.

Eu preciso de rostos sinceros e coloridos pela maquiagem new rave, eu preciso do cheiro estridente do gelo seco, eu preciso das mentes abertas dos adoradores.

Eu não preciso do mesmo banco, da mesma praça, do mesmo terno, do mesmo versículo.

Eu preciso de uma nova unção?

Nas escadas sentar para pensar, me humilhar diante de Ti, é tão bom contemplar as nuvens e os trovões, eu preciso da tua Verdade.

Pra que tantos departamentos sem influencia espiritual? Pra que tanta política eclesial se tudo não passa de papel e assinaturas?

Eu quero a comunhão. Repartir o pão. Apreciar o vinho. E sair leve, levado pelo vento para onde você quiser.

Provando mistérios, caminhos inéditos me atraem, apesar deles quererem me fazer esquecer, mas eles querem me sufocar, pensam saber o tempo, pensam saber de tudo, mas eles só sabem o que a religião assinou em seus tratados a quatro paredes, eles só sabem manipular.

Diego Marcell 21-02-10

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Morte de Osama Bin Laden - verdade ou mentira?

Foto fake, corpo no mar?
Manipulação mundial, ilusão norte-americana, remédio para empurrar o povo em meio a crise, coisas do tipo acontecem seguidamente nesta nova era, ou é Copa do Mundo de futebol, ou é casamento real, beatificação do papa, ou a morte simbólica de um personagem criado pelos Estados Unidos para lhes ser válvula de escape para períodos de necessidade. Qual será a próxima criação do Tio Sam para o mundo globalizado?

Diego Marcell

Metáfora



Muita torre caiu, a história mudou, tudo desmoronou, está vazio, ah como é gelado este lugar e é triste te deixar desolada com os habitantes que te fundaram e terão que te reconstruir pela terceira vez (pelo menos).

Habitantes frios de uma cidade que só teve dois verões. Habitantes que maldizem os que se vão e sugam os que vêem. Será que amamos um dia? Tudo pareceu real enquanto durou, bom verão aquele, verões com ilusões, mas verões.

Nunca me deixaram plantar em suas limitações, mas fui convocado muitas vezes para colher.

É triste deixá-la, mas os documentos que relatam a história foram soterrados nos escombros. Pude brincar nas suas ruas e me banhar na chuva, mas não me deixaram crescer; e quando cresci vi que suas casas eram pequenas, suas praças eram frágeis e pequenas, e seus bancos apesar de atrativos eram a prova de som. E eu já não podia ficar ali inerte sem poder reclamar para o governador que eu precisava de uma casa maior. Então tive um despejo natural.

Um pouco depois a terra começou a tremer e o banco da cidade, seu orgulho, foi o primeiro a desmoronar. E já não se ouvia musica nas praças. E aquele estrangeiro que veio aconselhar foi maltratado. E a cidade começou a desmoronar. Hoje ela parece azul, mas ela é cinza. E fantasmas circulam por lá. E fantoches trabalham para o governador. E em nome de Deus eles inventam estatutos que não existem na Lei. E vendam os olhos do povo dizendo que a cidade ainda está de pé. Que só o banco central caiu. E que as casas são grandes e luxuosas. E que a praça tem musica e é perfeita (mas a praça não tem musica e nem é bonita). E eu choro pela cidade. Pelo governo. Pela praça. Que tristeza me dá vê-la assim e deixá-la.

Eu sou só mais um que foi mandado embora. Para ganhar o mundo. E restaurar cidades caídas. Já que na que me criei, só o governo e os fundadores “reerguem” a cidade. É o orgulho dos donos da cidade. Mas que um dia Deus a erga para não mais cair. Enquanto o homem à levantar, continuará a cair. E enquanto não forem quentes as pessoas da cidade, o verão jamais dará as caras por lá. Por isso eu choro e oro por ti, cidade e seus habitantes.

Diego Marcell 07-03-10

domingo, 1 de maio de 2011

O som do vento


Um único pedido de desculpas
Por todos que costumo cair
A guerra caminha constantemente
E as bombas caem em qualquer rua
Mas o amor supera a palavra
O amor de Deus ensina a cada dia
Meu sinal é você, que agora é parte de mim
Mas o caminho se faz como Deus deseja

Sinto sua falta, quando estou calmo
Relaxado sentindo o vento no corpo
O silencio é dos melhores sons
Quando acompanhado do vento e seus instrumentos
Sinto sua falta quando te projeto me acompanhando na calmaria
Porque no meio da guerra é muito difícil amar
Dedicar o amor
Em alto-mar quero que Deus me acalme
Que me lembre que Jesus está no barco
Às vezes eu quero muito
Mas às vezes eu só quero isso
Só quero sentir o vento e ter você do meu lado.

Diego Marcell 20-02-09

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