sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Eles nem sabem de nós



Eles nem sabem o que nós somos
Eles nem almejam o que nós fomos
Eles não irrompem por onde andamos
Eles só sacolejam um timidar avacalhado

Eles não sabem viver
Pobres e podres
Como nós pobres que perpassam
O repassar das idéias

Em outro lugar
Bebo um café ao luar
Recordar recordações
Pessoas de outras gerações

Caminhar pela rua
Vazia
Como cada gota da sinergia
Da nossa história

Novo conto
Estende pela mesa
Frutas e corpos
Almejam um viver.



Diego Marcell

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A maquina do tempo


É estranha essa sensação de me esconder
De não me reconhecer
De quebrar espelhos
De dobrar os joelhos para viver

De tentar segurar a areia na palma da mão
E ver o liquido escorrer
O vento levar
Meu andar com um povo que não me conhece
E eu não sei quem são.

Será que é errado estar lá?
Será que é errado se formar?
Será que é errado se misturar?
Será que é errado crescer?

Me faz esquecer Senhor
Mais uma vez
Do meu clichê
E dos lugares que andei
Me traz a memória
Um tempo incontável
De um povo sedento
Ou apenas diferente.
Me faz
Me reconhecer
E esquecer o que não há
E lembrar o que é Eterno.

Diego Marcell 22-05-10

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Gondim não quer país evangélico


Ricardo Gondim

Começo este texto com uns 15 anos de atraso. Eu explico. Nos tempos em que outdoors eram permitidos em São Paulo, alguém pagou uma fortuna para espalhar vários deles, em avenidas, com a mensagem: “São Paulo é do Senhor Jesus. Povo de Deus, declare isso”.

Rumino o recado desde então. Represei qualquer reação, mas hoje, por algum motivo, abriu-se uma fresta em uma comporta de minha alma. Preciso escrever sobre o meu pavor de ver o Brasil tornar-se evangélico. A mensagem subliminar da grande placa, para quem conhece a cultura do movimento, era de que os evangélicos sonham com o dia quando a cidade, o estado, o país se converterem em massa e a terra dos tupiniquins virar num país legitimamente evangélico.

Quando afirmo que o sonho é que impere o movimento evangélico, não me refiro ao cristianismo, mas a esse subgrupo do cristianismo e do protestantismo conhecido como Movimento Evangélico. E a esse movimento não interessa que haja um veloz crescimento entre católicos ou que ortodoxos se alastrem. Para “ser do Senhor Jesus”, o Brasil tem que virar "crente", com a cara dos evangélicos. (acabo de bater três vezes na madeira).



Avanços numéricos de evangélicos em algumas áreas já dão uma boa ideia de como seria desastroso se acontecesse essa tal levedação radical do Brasil.

Imagino uma Genebra brasileira e tremo. Sei de grupos que anseiam por um puritanismo moreno. Mas, como os novos puritanos tratariam Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Maria Gadu? Não gosto de pensar no destino de poesias sensuais como “Carinhoso” do Pixinguinha ou “Tatuagem” do Chico. Será que prevaleceriam as paupérrimas poesias do cancioneiro gospel? As rádios tocariam sem parar “Vou buscar o que é meu”, “Rompendo em Fé”?

Uma história minimamente parecida com a dos puritanos provocaria, estou certo, um cerco aos boêmios. Novos Torquemadas seriam implacáveis e perderíamos todo o acervo do Vinicius de Moraes. Quem, entre puritanos, carimbaria a poesia de um ateu como Carlos Drummond de Andrade?

Como ficaria a Universidade em um Brasil dominado por evangélicos? Os chanceleres denominacionais cresceriam, como verdadeiros fiscais, para que se desqualificasse o alucinado Charles Darwin. Facilmente se restabeleceria o criacionismo como disciplina obrigatória em faculdades de medicina, biologia, veterinária. Nietzsche jazeria na categoria dos hereges loucos e Derridá nunca teria uma tradução para o português.

Mozart, Gauguin, Michelangelo, Picasso? No máximo, pesquisados como desajustados para ganharem o rótulo de loucos, pederastas, hereges.

Um Brasil evangélico não teria folclore. Acabaria o Bumba-meu-boi, o Frevo, o Vatapá. As churrascarias não seriam barulhentas. O futebol morreria. Todos seriam proibidos de ir ao estádio ou de ligar a televisão no domingo. E o racha, a famosa pelada, de várzea aconteceria quando?

Um Brasil evangélico significaria que o fisiologismo político prevaleceu; basta uma espiada no histórico de Suas Excelências nas Câmaras, Assembleias e Gabinetes para saber que isso aconteceria.

Um Brasil evangélico significaria o triunfo do “american way of life”, já que muito do que se entende por espiritualidade e moralidade não passa de cópia malfeita da cultura do Norte. Um Brasil evangélico acirraria o preconceito contra a Igreja Católica e viria a criar uma elite religiosa, os ungidos, mais perversa que a dos aiatolás iranianos.

Cada vez que um evangélico critica a Rede Globo eu me flagro a perguntar: Como seria uma emissora liderada por eles? Adianto a resposta: insípida, brega, chata, horrorosa, irritante.

Prefiro, sem pestanejar, textos do Gabriel Garcia Márquez, do Mia Couto, do Victor Hugo, do Fernando Moraes, do João Ubaldo Ribeiro, do Jorge Amado a qualquer livro da série “Deixados para Trás” ou do Max Lucado.

Toda a teocracia se tornará totalitária, toda a tentativa de homogeneizar a cultura, obscurantista e todo o esforço de higienizar os costumes, moralista.

O projeto cristão visa preparar para a vida. Cristo não pretendeu anular os costumes dos povos não-judeus. Daí ele dizer que a fé de um centurião adorador de ídolos era singular; e entre seus criteriosos pares ninguém tinha uma espiritualidade digna de elogio como aquele soldado que cuidou do escravo.

Levar a boa notícia não significa exportar uma cultura, criar um dialeto, forçar uma ética. Evangelizar é anunciar que todos podem continuar a costurar, compor, escrever, brincar, encenar, praticar a justiça e criar meios de solidariedade; Deus não é rival da liberdade humana, mas seu maior incentivador.

Portanto, Deus nos livre de um Brasil evangélico.

Soli Deo Gloria

peguei no blog do Ivan Tadeu

Fenomenologia desportiva

Diego Marcell

Fenômeno: uma de suas definições do dicionário é “individuo que sobressai por algum talento raro.” Porém quando analisamos fenômenos, os vemos não como algo divino, como digno de especiaria, mas como algo que sobressai, adquire seu destaque em meio ao comum.

Em se tratando de esporte, podemos analisá-lo mais claramente. Vitor “the phenom” Belfort, agraciado por seu talento particular como dádivas a este lutador, porém sujeito a limitações óbvias quando a explosão falha; já Anderson Silva, aquele que a principio não brilhou, portanto, um não fenomenal, mas que por motivos cercados de mistério, graduou-se além das expectativas para chegar a ser incomparável, dono de novidades que não se registram facilmente no manual de truques, mesmo no alto nível das competições.

No futebol o mundo conheceu o fenômeno Ronaldo, o fenômeno do marketing, da diplomacia e das arrancadas; mas não um ilimitado na criação, não um mestre, não um gênio, não um rei no sentido dos atributos que estes títulos se conceituam; um fenômeno que não se viu igual, agraciado por detalhes peculiares, mas limitados, atributos únicos, porém de pouca diversidade; um nível superior ao comum, um entre os maiores de todos os tempos, com certeza, mas exageradamente adulado agora que anuncia sua aposentadoria, noticia muito fresca para opiniões tão épicas, como por exemplo, a de Romário, que foi muito superior ao fenômeno, por não ser um, este, porém declarou Ronaldo o melhor da posição. Até quando durará esta paixão?

Um fenômeno que passou e um Ronaldo que se reinventou sem deixar de ser grande (e aqui não quero de jeito nenhum deixar margem a piada), mas que atributos de fenômeno já não se viam a mais de uma década, quando o fenômeno negativo das contusões os sepultaram.

Com certeza Mauro Silva não conseguia marcar um fenômeno de 20 anos, mas ele conseguiria muito menos marcar um Puskas cinqüentão. Kaká nunca jogou ao lado de ninguém melhor, porque jogou com aquele que surgiu no ápice do marketing de ostentação dos anos 90, que fabricou seu maior garoto propaganda, tudo por consequencia do meio, não tanto do esporte, este ficou em segundo plano na hora de eleger o seu, acabaram escolhendo por ele, que sem força, nem voz que ressoasse, acatou a decisão dos patrocinadores, da mídia e da máfia que talvez eleja Ronaldo o jogador da década de 90, que se levar em conta elementos paralelos, certamente será, mas se o futebol fosse ainda uma pelada de pés descalços e camisetas sem numeração e outros adereços, o fenômeno ficaria no máximo em terceiro lugar, já que a década gerou também majestades e gênios. Mas é que um fenômeno também é gerado por ser “acontecimento que se repete com determinada freqüência e que se verifica sempre sob determinadas condições.” Sendo assim, vem bem a calhar uma década como a de 90 ter num fenômeno seu maior representante no esporte.

Referência

28 Dicionário léxico e enciclopédico ilustrado da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Codex LTDA, 1970.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A nova moda entre os psiquiatras



Quando surge uma obra, uma idéia, uma novidade que seja, levando o amor de Deus ao mundo e popularizando a mensagem, logo chegam os fundamentalistas, donos das suas religiões, colocando listas de heresias, levando “luz” no engano, fazendo “apologética”, verbalizando com raiva em nome da “fé pura” o que eles chamam de “voz do capeta”! Mas quando me coloco a analisar estes “defensores do cristianismo”, tento ver neles alguma relevância no meio secular, tento avistar algum balsamo em suas atitudes, tento espremer algum gesto de Cristo de seus rompantes de santidade; e o que vejo?

Vejo a falta de sentido naquilo que fazem, amantes da instituição, idólatras de um Deus literariamente vivo na bíblia, mas morto no espírito.
Percebo que este evangeliquês está produzindo lunáticos que se reúnem para adquirir mais loucura e tomar injeções de demência e choques elétricos na psique. E doentes que buscam a igreja como seu hospital, acabam caindo nas mãos de médicos monstros que os aterrorizam semanalmente com seus dogmas neopentecostais.

Por que um homem se dispõe a criticar algum escritor, alguma obra cristã ou até mesmo secular, que demonstram decisões teológicos ou filosóficas do autor que não interferem no sentido geral ou na decisão histórica que faça a partir daí uma revolução no mundo, ou local; o que ganham com isso estes críticos? Que diferença iria fazer na vida de um outro possível? Que diferença faria para Deus? Assim como este meu texto uma simples manifestação desencadeada por aquilo que abomino, mas que por seu mal me deixa igual ao que me traz repulsa, graças a falta de reflexão filosófica e teológica destes que determinam heresias sobre conceitos que só o são pelo tempo de repetição desta mesma classe que carece de saber.

Pura metalinguagem é viver e aprender no ato carnal onde o espírito eleva-se para compreender as chances da vida de óticas múltiplas, algo inacessível para estes filhos de “pais na fé” que são os hierárquicos, os tricotomistas, os que enriquecem pregando prosperidade que só faz sentido se o pregador também é o devorador dos pobres fiéis. Ou o julgador da vida espiritual do outro e o jogador da vida de muitos, o que o faz um louco varrido deste universo sem sentido para Deus que é o da fuga da naturalidade em nome desta espiritualidade de quem já perdeu a conexão com o evangelho puro do Amor de Deus.

Pobres rígidos em suas andanças, não entendem a ironia, para eles alegria é palhaçada, não possuem papilas degustativas, apenas a mesmice da comodidade, da vidinha engaiolada, uma religião televisiva que os fornecem tudo em baixa qualidade, mas suprem suas necessidades animalescas como se fosse o alvo divino. Rastejam pelo ouro quando Jesus disse que este seria como o barro dos nossos calçados. Trocaram os valores e por conseqüência possuem seus valores teológicos distorcidos e os filosóficos longe de qualquer possibilidade de pensar a vida em sua magnitude.

Romper com sua loucura é loucura de Deus na sobriedade da teologia para se viver no caos como se habitasse na calmaria. Loucura dos homens é Adão caído, corrompido por seu próprio designo, mesmo que chame isto de deus. É preciso ser chamado de louco pelos loucos, ser expulso do hospício como se saísse da caverna arremessado pelos homens que foram usados por Deus da mesma forma que Ele usou o Faraó como instrumento da sua glória ante os judeus, para olhar de fora e ver a realidade e sentir na pele que louco não se assume por gostar de ver reflexos nas paredes, esta é sua principal diversão, querem ser Napoleão, brincar de Adão escondendo o fruto proibido, enquanto Jesus chorava pelos oprimidos, conversava com excluídos e não se importava com detalhes sem importância.

Diego Marcell 15-02-11

Comentário de Romanos 8


Deus se revela em nossa crença, nos faz pensar e manifesta-se pela fé que nos leva ao batismo.
Jesus revelação de Deus, exemplo que mergulha em nosso interior através do seu Espírito que nos dá a compreensão através de ações inexplicáveis.
Progressivo e libertário nunca deixa de se revelar gradativamente para aqueles que se permitem ao crescimento, a busca e ao mistério da vida.

Diego Marcell 17-01-11

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O futuro emergente – reflexo brasileiro



Não podemos transformar um movimento natural, em um movimento fechado, institucional, dogmático ou dogmático às avessas. Um movimento que nasce como resposta a nova forma de pensamento não pode impelido pela velocidade deste novo mundo entrar em decadência anulando a visão aberta e necessária as localidades, generalizando-as pelas idéias de alguns “papas” do “movimento”, que sendo desta forma deixa de ser um movimento dentro da proposta para entrar em igualdade as ultrapassadas linhas cristãs do passado recente e mais antigo também. Digo isto por ter assistido um vídeo de John Piper no qual ele fala sobre a igreja emergente; entendo perfeitamente o que ele diz, apesar desta visão ainda estar um pouco avançada para nossa realidade brasileira que deve estar uns 10 anos atrás da americana, enquanto ainda colhemos os louros do neopentecostalismo da igreja Mundial do Sr. Santiago. Apesar de toda conexão da rede.

Mas que a nossa ainda novata e por isso pura igreja emergente não caia nas tentações universalistas que a religiosidade humana costuma implantar nos fiéis, mas que se readapte no país com uma teologia própria e ortodoxa e produza finalmente um pensamento teológico de destaque, que aprenda a pensar de forma independente dos padrões norte-americanos, para sair daqui um exemplo de relevância mundial que faça sentido tanto na catolicidade da Igreja, quanto na reflexão teológica para o pensamento pós-moderno, sendo cristianismo clássico como Dan Kimball nos ensina no seu livro A Igreja Emergente.

É preciso que a nossa mente esteja saudável para que a mensagem entre de forma correta e mantenha-se límpida para fluir pelas comunidades e pelo mundo.

É possível uma mutação, a forma que irá tomar se acontecer é impossível prever, mas devemos constantemente buscar uma renovação que faça sentido a atualidade e que traga respostas relevantes centradas na verdade que é Cristo sempre presente em diferentes épocas.

Diego Marcell 10-02-11

Existencialismo

Síntese

Soberania do Criador

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Louvo




Folhas molhadas no jardim
Me faz voltar e lembrar de ti
Amado meu, meu protetor
Faz da planta sair uma flor
Especial
Que louva teu poder de criador
Que louva o céu sempre belo a cada geração

Meu amado, descortina os mistérios
Me coloca gostos eternos
Me desperta com teu sopro etéreo
O vento que rodou o arco-íris
Vem purificar-me

Me completo só em ti
Sensação leve
Me devolve, pra sentir e seguir
Louvarei para sempre
Jamais quero sair daí
Desse teu lugar
Louvo teu inimaginável amor.

Diego Marcell 06-02-09

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Extremidades


A luz difusa numa casa
De um sol europeu
Meio dia
Meias nos pés
A tantos manés nas suas boates
Os iates não saem
O mar reduz
Pela luz reduzida da tarde
Na cidade
Holofotes e ruelas
Ruínas nas passarelas
Propagandas reluzentes
Propagam a noite dos inocentes
Até acordarem
Meio dia e sua olheira
De ver da sacada a passeata
Da piazada que joga a bola
Que cheira a cola
Que engoma a gola
Da década.
Se não houver resoluções
No sentido mais profundo do ser
E escolher seguir o Cristo
O Deus Homem
Que salvou os humanos mortais
Os levou a outro plano
Ele jamais julgará
Vindo para salvar
As escolhas já são julgamentos
Por isso a graça
O Espírito
Que se move de extremidade
A extremidade
Transformando o mais longínquo lugar
Num templo sagrado
Num solo sagrado
A purificar diariamente
Do nascente ao poente
A eternidade.

Diego Marcell 09-06-09

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O tempo da dor


Bebi somente um gole
E foi o bastante pra me fazer mudar
Pra me fazer chorar
Pra me fazer orar por eles.
Hoje uma nova geração fala
Sem ter conhecido a historia
Hoje ela a faz a sua maneira
E o meu suspiro me sufoca
Me afoga
E me deita.
Queria me embriagar, mas não pude
Talvez Tu não deixasses
Talvez não fosse pra mim.
Hoje a dor me contrai a alma
E a fumaça de gelo seco me esconde
E esconde minhas lagrimas.
Nos seus quartos
Elas tiram fotos no espelho
Eles folheiam suas playboys
E eu oro não com palavras, pois não consigo,
Mas oro com lágrimas por essa geração que passa.
Um dia o tempo começou a correr
Foi depois dos 21.
E você me acordou, pra viver, interceder e sofrer.
Pai me responda. Alguém ouviu Jeremias?
Não me deixe na solidão desta noite,
Eu preciso reaprender a gritar.
Um dia temos que optar,
E este dia é triste,
E este dia já aconteceu.
Jamais voltarei, pois o tempo não se desrespeita,
Mas causa efeito, pois não creio que tudo não passou de mero acaso.

Diego Marcell 01-06-10

Leve


Eu descobri a vida
Quando morri para mim mesmo
Tive que abandonar a vontade imposta
Pelas aparências
Pelo sucesso do mundo
E descobri os mistérios que os olhos não vêem.
Não é fácil correr contra a correnteza
É escolher lutar todo dia
Combater o bom combate
Mas é cear em espírito com os irmãos
E chegar leve no fim da noite
Com o prazer de estar no caminho certo
É o único caminho que traz a certeza ao coração do homem.
Eu não sigo religiões
Não sigo filosofias baratas
Eu apenas aceitei o que Deus fez pela humanidade
De vir em carne, passar todo o sofrimento
De um homem para morrer sem pecado
E derramar um sangue santo
Sangue puro
Que limpa o pecado do mundo.
Eu aceitei o Seu suficiente sacrifício
E me tornei novo homem, por isso.
Um dia fui sepultado na água e
Então nasci da água e do espírito.
Provar alegria sólida, alegria inexplicável
Ser amado pelo Criador
E chama-lo de Pai
Saber da Sua presença
E poder confiar nEle
Nenhuma religião e nada
Nesse mundo pode chegar perto de fazer.
Porque Ele é o Criador
E o fato de você não crer, não mudará isso.
A Bíblia é um meio e Jesus Cristo é o único que ressuscitou,
Portanto o único que pode ser o Salvador e o único que intercede por nós.
O caminho, a verdade, e a vida, Jesus Cristo, me amou e me escolheu
E eu agradecerei eternamente.

Diego Marcell 12-04-09

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Poema do mochileiro



É sempre bom luau, violão e a areia da praia, é maravilhoso conhecer pessoas de todos os tipos e compartilhar algo bom.

Hoje o mar está de um jeito especial,
E a infinidade do céu me remete ao Criador;
Sem a hipocrisia das filosofias do homem
Eu lembro os ensinamentos do Mestre;
A gratidão pela perfeição dos Seus gestos,
Tanto físicos
Como atemporais.
Um tubo é o movimento da natureza,
Que Alguém criou, não por acaso.
Seus propósitos e o Seu mover;
O Espírito criativo que faz acontecer
Santo é o Ser
Daquele que há em mim.
A estrada que Ele faz,
Eu não vejo o fim.
Mas sigo reto e confiante
Pela fé eu vivo o novo
Pois sou descobridor e viajante da palavra viva
Que me coordena o pouso
Das viagens incríveis
Das estradas invisíveis.

De quem já foi um mochileiro, um caroneiro, um hippie e hoje percorre as estradas do mundo, cumprindo uma ordem dada por Jesus, meu Mestre; de ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura!

É por isso que existem estradas.

Diego Marcell 11-02-09

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