quarta-feira, 23 de março de 2011

O profeta vaidoso


Esta teologia que nós fazemos é pura vaidade que nasce no Éden e que brota da futilidade da concepção humana pós-Éden, adornado de esteticismo burlesco em nome do sagrado, mas alimentando apenas o que é profano, no que sobra das suas características ruins.

Instituições e mais instituições criadas a partir do auto-endeusamento formando “a religião” que levará a um conceito de Deus “revelado” a estes “teólogos-profetas-apóstolos” da independência.

É engraçado como a futilidade humana precisa destas figuras, destes limitados “iluminados”, a revelação de Jesus não é suficiente para eles, é pouco atraente para quem não entende a simplicidade, ou não aceita uma religião, ou um plano divino que não seja cheio de esquemas mecânicos para funcionar.

Descobri recentemente mais um destes conceitos perfeitos de cristianismo surgido do sueco Emanuel Swedenborg, a chamada Nova Igreja. O interessante é que pouco das doutrinas e da admiração e devoção dos seguidores parte de Jesus e dos escritos dos apóstolos que com Ele andaram, mas da reinterpretação destes coitados que tiveram sonhos mágicos com algum deus, que sempre elege alguém, mas sempre se contradiz de um profeta a outro, ou seja, ou são vários deuses ou um deus bipolar este que se revelou ao sueco, a Ellen White, ao Joseph Smith e a tantos outros que originaram seitas mundo a fora.

Diego Marcell 23-03-11

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