sábado, 5 de março de 2011

Avivamento ou apostasia?


Li num blog uma pesquisa onde perguntava sobre o futuro da igreja evangélica no Brasil, os quatro tópicos eram: 1º ela está a beira de um avivamento. 2º está a mesma coisa. 3º está a beira da apostasia. 4º não sei. Pensei comigo: a alguns meses atrás eu não hesitaria em colocar “a beira de um avivamento”; porém hoje com certeza assinalaria, “a beira da apostasia”. Se Deus está nos abrindo a mente e nos livrando de um falso avivamento para uma reforma, ou de uma apostasia para um avivamento (já que uma reforma é gerada por um tipo de avivamento profundo e verdadeiro em gerações ou indivíduos) se é isso, não sei com certeza, mas que desde a minha conversão eu vejo Deus transfigurando ambientes sensitíveis, mudando geografias espirituais na minha frente, ou numa tela atrás de mim, isto eu vejo; e agora não é diferente, quando tudo toma forma e você se permite aceitar o que for, aceitar o risco da novidade, aceitar ser levado para o desconhecido, sem medo, tudo flui com clareza em tempo real.

Deus vem realizando isto, desde que eu resolvi tampar os ouvidos para vozes humanas e ouvir apenas a voz do Deus Pai. É a compreensão subjetiva, o saber mais intrínseco do evangelho no ser, é a faculdade de teologia que amplia horizontes (diferente destes cursos de obreiros de algumas igrejas que aprisionam incautos em doutrinas e meios mecânicos de fé), são os livros e filmes e inúmeros extras que caem nas minhas mãos e fecham com aquilo que fala dentro de mim.

Isso tudo gera um ângulo diferente de tudo que você um dia viu ou vivenciou. Aqueles que eram os revelados do poder do Altíssimo não passavam de promovedores de ameaças evangélicas? Eram visionários do avivamento ou vendedores de ilusão? Pelos seus frutos, que bem conheço, pois vi muito de perto, obtenho as respostas, eu que nunca fui assim muito de super produções cinematográficas, sempre preferi o retrato da humanidade dos filmes sul-americanos e europeus, um dia também fui encantado pela ludibriante pregação e os shows pirotécnicos desses homens, que hoje sei, pregam por dinheiro. Talvez não seja culpa deles, mas neste meio, as brechas devem ser tampadas antes que se tornem fendas sem concerto, é o sistema que tomou conta dos evangélicos que agora seguem um falso evangelho, um evangelho bem produzido, bem definido, que sabe seus objetivos, seus propósitos, e os meios para neles chegar. Isto é péssimo, mas é bom, pois Deus está levantando vozes pelo mundo, que lutam contra isto, que em nada querem ganhar com o evangelho, a não ser almas, que nada usam de meios a não ser a verdade, e não para seus próprios interesses, mas daquele que os chamou, no silencio, no anonimato, para não criar pop stars, mas instrumentos de uma obra, membros sadios de um corpo doente, para um avivamento genuíno, aquele que transforma a mente.

Diego Marcell 09-04-10

Um comentário:

  1. manoww.. quando reviramos nossos conceitos acabamos por encontrar muito lixo mesmo...compartilhamos de experiências parecidas..

    pazzz

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