quarta-feira, 28 de julho de 2010

DAS OPINIÕES




Fui confrontado por um pastor com 30 anos de ministério, por argumentar o fato de não ter interesse em me tornar pastor da sua igreja; observei claramente que ele não receptou o que realmente eu queria dizer, apesar de um amplo discurso referente ao que eu tinha dito (num dialogo de grande compreensão e respeito de ambas as partes), mas que ele não poderia ter entendido completamente mesmo porque eu não havia concluído, o que também não me interessava, pois eu já havia me arrependido de ter exposto um pouco do meu propósito para ele.
Baseado primeiramente em Jó 32: 8-9, 21-22 e depois em Mt 23:8-9, sigo eu os propósitos que creio ter Deus me dado; dês de antes, em tudo em minha vida, nunca desejei imitar ou fazer algo de outros, mas a inovação é que me motiva, a singularidade, a criação. Neste sentido, não quero baixar minha cabeça diante dos “grandes”, pois dentre tantos que se dizem ou são considerados, neles descobri banalidades e faltas infantis, considero então único e exclusivo exemplo para mim o Senhor Jesus Cristo, nem Paulo que lhe foi imitador, mas Jesus Filho do homem simplesmente.
Quando expus alguns pensamentos ao veterano pastor, ele que também é psiquiatra clinico, pensou extrair de uma análise rápida de minhas colocações um objetivo mais específico para meu futuro, o que provou sua incompreensão a meu respeito. Afirmando ele que o meu objetivo era meia dúzia de pessoas, e que não há diferença nas formas do evangelho; então eu escreverei aqui um trecho de um conceituado livro sobre comunicações e missões.

De qualquer modo, os missionários devem despojar-se para sempre da noção ingênua de que a aceitação da mensagem do evangelho é a mesma, não importa como ele seja transmitido ao mundo – seja por meio de livros, revistas, rádio, televisão, filmes, gravações sonoras, folhetos, desenhos a giz ou dramatizações. Possivelmente, nenhuma historia fictícia teve circulação mais ampla nas missões ocidentais do que a idéia de que, se você colocar uma mensagem do evangelho em uma das extremidades de qualquer desses meios de comunicação, ela sairá na outra extremidade como exatamente a mesma mensagem do evangelho.
(A Comunicação Transcultural do Evangelho – volume 1, comunicação, missões e cultura – David J. Hesselgrave, pagina 42, editora Vida Nova, São Paulo 1994).

Esse acontecimento foi bom e proveitoso para mim, como um teste de onde você reafirma o propósito dado por Deus em contraste com a infinita opinião dos homens, ou que eles pensam saber ou servir para os outros, independente de quem seja ou dos anos ministeriais nas costas. Os que buscam são capacitados e Deus usa quem Ele quer da forma que deseja onde não imaginamos nos propósitos que nem sabíamos que existia. A transição desse mundo, desse milênio, de novo tempo, é geneticamente desenvolvida nos homens de Deus que surgem; não desmerecendo os do passado, mas a inovação temporal evangélica, sua velocidade, linguagem e ritmo já não se enquadram nos velhos conceitos de trabalho e meios que antes foram usados. O que infelizmente pode acontecer, é alguém na sua boa vontade, porém humana opinião, tirar ou na melhor das hipóteses atrasar a vontade de Deus para alguém, por este ainda não estar tão certo ou arraigado naquilo.

diego marcell - razões para a nova reforma

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