Certas coisas nas grandes personalidades da história me fazer regozijar e gargalhar, neste momento vou tomar apenas um exemplo: Nietzsche, hoje o cara é pop, lido e banalizado por qualquer um, porém vendo a foto acima fica evidente o retrato dele em seu tempo. Ao lado da mulher que tanto amava, mais por sua sabedoria que o encantava que meramente pela beleza, foi negado seu pedido de casamento pela bela Lou Andreas-Salomé, o que mostra que realmente era esperta a moça; também na foto se encontra Paul Rée, um rapaz que cativou Nietzsche de algumas formas. Paul namorava Salomé que teve um caso com Nietzsche que amava a ambos. Porém na foto, o filósofo alemão parece meio deslocado, o que eu achei hilário e levando em conta o contexto histórico poder-se-ia desenvolver várias teorias. A minha favorita vou revelar no final.
O cara era mesmo uma figura, analisando friamente, era um coitado, um rejeitado que dava pena, um sujeito de poucos amigos, quando possuía algum, dava um jeito de acabar com a amizade. Veja o caso Wagner, por inveja devido o cara ser músico (sonho frustrado de Nietzsche) e ser bonitão e se dar bem com as mulheres, acabou irritando o professor de filologia, fazendo a inveja fluiu numa crítica endoidecida, pondo fim à amizade.
Já com o moçoilo Paul Rée, foi o contrário, Nietzsche querendo um amigo, citando-o em seu livro, escrevendo em seu diário sobre o rapaz que, se ingrato ou possuidor de alguma verdade que o III Milênio desconhece, Rée acabou afirmando sobre o tão aclamado hoje possuidor de fama exclusivamente póstuma as seguintes palavras: "Nunca pude lê-lo. Ele é rico em espírito e pobre em idéias". "Todos fazem tudo por vaidade, mas a vaidade dele é patológica, irritantemente doentia. Ela o levou a produzir, quando são, grandes obras, de modo normal, já enquanto doente, podendo pensar e escrever com rara frequência, e temendo sobretudo não voltar a fazê-lo nunca mais, a todo custo queria conquistar a fama; sua vaidade doentia produziu algo doentio, muitas vezes brilhante e belo, mas essencialmente deformado, patológico e demente; não um filosofar, mas sim um delirar!"
Desenvolvi então uma teoria sobre a foto que muito me fez rir imaginando os personagens a executá-la. Nietzsche intrometido entrou na foto sem ser convidado, porém, como na época para a foto sair perfeita era necessário ficar imóvel, Salomé e Paul não puderam se manifestar, Nietzsche só queria uma foto com os amigos, enquanto eles queriam a lembrança de um casal enamorado.
kkkkkkk.....muito bom, não conhecia esta história, na verdade sou fraco quando falamos desse pensador.... mas gostei mesmo..vlw
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