quarta-feira, 20 de julho de 2011
Esvaiu
Tudo se esvaiu
Lançado num plano perfeito,
Só quando sinto o cheiro da cidade
Posso lembrar,
Do que era viver lá.
Talvez ele já não exista
Este “eu” não existe mais,
Preso numa máquina do tempo,
Sou outro vivam,
Mais ácido, mais fermentado,
Mais erudito,
Menos inédito,
Mais imperfeito,
O mesmo covarde de sempre,
Ou tão verdadeiro que não saiba
Me assumir fora de mim e
Por isso me assuma um
Completo inapto ao que não sou.
Diego Marcell 19-03-2011
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