Há uma ponte aérea que não sabemos onde dá. Insônia, pensamento, pesadelo, emprego, desemprego, insônia, inquietação; nós que somos obcecados pelo incrível sensor individual da própria usina, criação intensa, recursos zero.
Há uma ponte aérea que não sabemos aonde dá. Talvez caia sem lugar, ou talvez seja o nosso lugar, onde já deveríamos ter chego a muito tempo, ou talvez seja cedo ainda, nunca sabemos; o tempo é certo, irregular, mas certo talvez, talvez não.
Há um satélite nos ligando, nos desligando, nos lembrando, nos perdendo nesse imenso deserto psicodélico. Nesse imenso mar político de nossas almas. Dessa eterna insônia cheia de descargas elétricas; cheia de tudo, quando queremos nada; cheia de estações, quando só queremos uma cama; cheia de pesadelos, quando só queremos um sonho bobo; cheia de sonhos loucos, quando só queremos um pesadelo bobo.
Diego Marcell 28/10/06
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