Tu me lembra que sou fraco
Que pereço a cada manhã
Da minha arrogância terrena
Faz lama para me deitar.
Moribundas nossas almas
Prontas a espirar
Sem saber de ti
Sem ter o que pensar
Que não se tenha passado.
Quanto mais perto de ti
Mais distância se sente
Menos certeza, menos coragem,
Mais dor.
Tu que ilumina os homens
Quando estes produzem lagrimas e
Conflitos no interior do ser.
À tua serva
Exemplo do século
Cristo dos pobres.
Deus atualizado no século
Como imagem projetada
Em cada televisor
De Calcutá vem o seu amor.
Tu que a amaste como ao
Próprio filho que se perde para
Salvar o outro, leproso e pobre como se fosse
O próprio Deus.
No abismo os santos se encontram
Para a salvação dos derrotados.
Escolhida como sacrifício
Num tempo diferente
Para contar a outra geração
Do que é capaz.
Teu banquete é aos pobres.
Teu troféu é aos pobres.
Tua imagem é uma pregação ao mundo
Em nome dos pobres e dos perseguidos.
Uma alma é tua vida, e a própria
Quando se perde na solidão e no esquecimento
Da escuridão do túnel
É em nome desta geração
Que te vê sem fé, sem visão.
Tu escolheste como símbolo.
Tu fizeste como programado.
Para o século passado.
Diego Marcell 21-12-10
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