Me dissolvo por pétalas de veneno alheio
Preso ao cimento quero nascer cinema
E na primavera priorizar a novidade
Quero me encontrar na cidade.
Por ser vintage gosto do teu seio
Me libertando poder tornar poema
Mas quanta angustia na voracidade
Nasce por aquilo que decidi por engano
Mas se um dia nascer diferente
Com ar especial pra plantar estrelas
Esquecer daquilo que suas penas
Queriam ser música e matéria
No além-espaço
Borbulhas de refrigerante
Para tanta gente ofegante
Que me julga na sala escura
De torturas
De agruras
De palavras obscuras
Que passam do itinerário
Quando fujo do dicionário
Ele vem, pecaminoso
Mentiroso
Chora implora
E implode
Um verbete inédito
Como inspiração divina
Na revelação da vida
Que se escreve.
Me assusta.
Diego Marcell 05-01-11
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