Quantas honras de homens são necessárias para te matar? Quantos agrados e quantas buscas não passam de ilusão? Cortaram uma de minhas azas, me mantêm aqui, entre o restolho da velha política religiosa, entre as grades sebosas da igreja evangélica e sua história de “homens de Deus”, mas aonde estão seus discípulos?
Tudo se inicia com uma pergunta e meu silêncio me corroe, eu preciso deixá-los, eu preciso falar, apesar de não querer, apesar de querer gritar.
Eu preciso de rostos sinceros e coloridos pela maquiagem new rave, eu preciso do cheiro estridente do gelo seco, eu preciso das mentes abertas dos adoradores.
Eu não preciso do mesmo banco, da mesma praça, do mesmo terno, do mesmo versículo.
Eu preciso de uma nova unção?
Nas escadas sentar para pensar, me humilhar diante de Ti, é tão bom contemplar as nuvens e os trovões, eu preciso da tua Verdade.
Pra que tantos departamentos sem influencia espiritual? Pra que tanta política eclesial se tudo não passa de papel e assinaturas?
Eu quero a comunhão. Repartir o pão. Apreciar o vinho. E sair leve, levado pelo vento para onde você quiser.
Provando mistérios, caminhos inéditos me atraem, apesar deles quererem me fazer esquecer, mas eles querem me sufocar, pensam saber o tempo, pensam saber de tudo, mas eles só sabem o que a religião assinou em seus tratados a quatro paredes, eles só sabem manipular.
Diego Marcell 21-02-10
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