Entre a realidade e a ficção, entre a sanidade e a loucura, tudo é real, o que dizer que não? Entre o sonho e o ato, entre a brincadeira e a briga, a lagrima que escorre do riso que se transforma em pranto e se mistura na face. O que importa e o que não? Como separar? Como saber? Como viver? Tudo não passa de vida e até o que parece não pertencer a ela só existe porque pertence, se brota e vem a existir no inconsciente, pertence a vida, mesmo que passível de morte, já que até o conceito flutua entre a vida e a morte, ou entre a vida e outro tipo de vida, ou entre a morte e outro tipo de morte.
Até o que é ilusão é real para o iludido. Como uma miragem pode não ser? Como a criação de quem dorme. Ou o pensamento daquele que fabrica imagens de retalhos e inventa histórias de colagens.
Entre o espírito e a carne como manter a mente sã? Mente pura que encontra uma dimensão espiritual para o bem do corpo. Ou mente fraca que encontra uma dimensão espiritual para a degradação do ser. Aludindo uma tricotomia do ser.
Diego Marcell 17-03-10
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