segunda-feira, 16 de maio de 2011

A grandeza do homem


Eu vejo a fraqueza do ser humano
O rico na sua falência,
O forte na sua doença;
É tão triste
O seu silencio
A depressão destrói o mais sábio,
O mais forte,
O mais rico.
Os homens do mundo em seus sonhos quebrados
Inimigos do tempo e da lei
Buscam alento
E se perdem nos labirintos criados por eles.
É tão triste
Falar-lhes e não ouvem
Mostrar, mas não querem ver;
Estão certos, em seus abismos
Deslizam controlando seu descontrole
Até saírem de si.
É tão triste ver
Que suas fortalezas desabaram
Pareciam tão sólidas
No meio do concreto; moeda, sexo, diploma e respaldo
E agora os encontre no meio do pó! Não da para vasculhar!
Todos aqueles que riam e bebiam nas festas, estão agora como cachorro sem dono,
Com olhar perdido,
Até sinto vontade de jogar-lhes migalhas,
Mas de minha boca não saem palavras que sirvam para alguma coisa
Nem isso, nem aquilo;
Pois não falarei palavras minhas
Nem ditas por homem nenhum,
Porque também as minhas palavras
Não passam de pó.

Eu só queria
Puxar-lhes a alma
E salvá-los.
Mas não existem escolhas coletivas.

Diego Marcell 01-10-08

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