domingo, 20 de fevereiro de 2011
A maquina do tempo
É estranha essa sensação de me esconder
De não me reconhecer
De quebrar espelhos
De dobrar os joelhos para viver
De tentar segurar a areia na palma da mão
E ver o liquido escorrer
O vento levar
Meu andar com um povo que não me conhece
E eu não sei quem são.
Será que é errado estar lá?
Será que é errado se formar?
Será que é errado se misturar?
Será que é errado crescer?
Me faz esquecer Senhor
Mais uma vez
Do meu clichê
E dos lugares que andei
Me traz a memória
Um tempo incontável
De um povo sedento
Ou apenas diferente.
Me faz
Me reconhecer
E esquecer o que não há
E lembrar o que é Eterno.
Diego Marcell 22-05-10
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