domingo, 6 de fevereiro de 2011

Extremidades


A luz difusa numa casa
De um sol europeu
Meio dia
Meias nos pés
A tantos manés nas suas boates
Os iates não saem
O mar reduz
Pela luz reduzida da tarde
Na cidade
Holofotes e ruelas
Ruínas nas passarelas
Propagandas reluzentes
Propagam a noite dos inocentes
Até acordarem
Meio dia e sua olheira
De ver da sacada a passeata
Da piazada que joga a bola
Que cheira a cola
Que engoma a gola
Da década.
Se não houver resoluções
No sentido mais profundo do ser
E escolher seguir o Cristo
O Deus Homem
Que salvou os humanos mortais
Os levou a outro plano
Ele jamais julgará
Vindo para salvar
As escolhas já são julgamentos
Por isso a graça
O Espírito
Que se move de extremidade
A extremidade
Transformando o mais longínquo lugar
Num templo sagrado
Num solo sagrado
A purificar diariamente
Do nascente ao poente
A eternidade.

Diego Marcell 09-06-09

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