Certo obreiro, disse indignado certa vez: “esses aí começa a estudar, daí só falta dizerem que não foi Moisés que escreveu o Pentateuco!”
Aí o Geronimo mais indignado ainda: “E não foi mesmo!”
Pronto, estava marcado o rolo. O tal obreiro liga indignado pro pastor pra reclamar, e o pastor muito sábio, deslancha uma repreensão de nível teológico ao obreiro desatualizado.
Aí, num dos nossos intervalos matinais da faculdade, nosso costumeiro capuchino na pastelaria, resolvemos ir à banca, onde também existem alguns livros velhos. Lá encontramos alguns exemplares do livro de São Cipriano, e o Geronimo resolve comprar um. O tradicional capa preta. Chegando à pastelaria a Michele indignada responde: “o que você quer com este livro? Só tem magia!”
- “Não tem a história dele?” pergunta o Geronimo.
“Não!” fala a Michele “eu tenho esse livro, porque não pediu, eu te emprestava, só jogou dinheiro fora, quanto você pagou?”
“15 reais”.
Aí o Geronimo conta do livro pro seu amigo Dyego, que pede emprestado.
O Dyego é milico, e um dos sargentos é presbítero (bem fanático) da igreja e outro é “desviado”.
Certo dia houve uma revista dos armários no quartel, pois havia alguma denuncia de alguém que tinha fumado maconha lá, ou estava vendendo, não sei direito, então a revista era pra ver se encontravam algo.
Quando chegaram ao armário do Dyego (lá conhecido como “de Moreira”) o sargento “desviado” fala: “o de Moreira, o teu eu nem preciso né, eu nem quero ver o teu”.
“ não sargento, vê aí” responde o Dyego.
O sargento abre o armário e puxa um livro preto que estava deitado.
“de Moreira seu macumbeiro, o que é isso? Sargento Flores veja isso!” berra o sargento “agora não tão desviado assim”.
E o sargento e presbítero Flores indignado na sua reação de marasmo e lentidão: “ô de Moreira... quem te emprestou este livro? Isso não é bom.”
Dyego de Moreira, filho de um dos pastores, claro que não contou que emprestou o livro do professor da escola bíblica Geronimo, mas a confusão no quartel foi tão grande que até esqueceram-se da maconha.
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