Eu levanto e tenho que rir com a realidade, começou quando esses dias eu estava em floripa, dançando entre alguns caminhões, minha mãe estava me abandonando no show da Age Tendency, para ver se eu conseguia carona no ônibus para Mafra, invadi tudo aquilo, encontrei a Ligi com o Markinhos no meio da galera, mas não dei muita importância para eles, fui na beira do palco (que era nada mais nada menos que carteiras escolares) o show estava praticamente acabado, tinha apenas uma menina cantando qualquer coisa e alguém tocando uma guitarra, fui falar com o Chico porque ele havia ficado de me ligar quando voltasse de Joinville, a banda estava alojada numa escola, fomos até lá, aí eu encontro meu pai, que fez alguma brincadeira ridícula , lembro de ter chingado-o e só. Outro dia foi uma luta pra chegar ao cinema da Vila Argentina com o carro do Dirceu, já que eu acelerava e trocava de marcha e o Dirceu guiava no lado do passageiro.
Outro dia descobri que o Markinhos estava tocando bateria na banda de HC do Lucas, a minha surpresa foi de ele estar tocando BATERIA, aí fomos numa casa abandonada ver um show de punk, onde uma das bandas era do Milton e havia dois vocalistas, eles começaram a se peitar, alguém quis evitar o pior e os dois vocalistas saíram pra fora da casa pra brigar, todos nós ficamos tão pasmos que não falávamos nada e nem nos mexíamos, até que eles voltaram e começaram a cantar musicas de amor, tipo Roberto Carlos.
Aí eu, Guga e Marcos estávamos naquele restaurante perto do Zenfe que parecia mais um bar, até q apareceu o Julio Tora com uma trança de rabo de cavalo (hahahahah),
ele pediu duas cervejas e começou a contar uma historia ridícula que eu não deixava ele terminar porque ficava rindo dele, ninguém sabia se eu ria da historia ou do cabelo dele, todos ficaram muito sérios, o Julio foi embora e quando vi os outros também haviam sumido e me deixado com as cervejas geladas e inteiras, achei estranho...a historia se encaminhou um pouco além mas não achei mais os piás e finalmente na noite passada fui num festival de tortas muito chique, estava morrendo de fome e não comia as tortas porque não tinha dinheiro, até que vi minha vó comendo umas tortas deliciosas e descobri que era de graça, mas ai era tarde de mais, comi apenas uma e não era muito boa.
Eram tão reais esses sonhos que parecem ter um sentido a mais.
Diego Marcell 2006
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