O mau possui uma via que se aplica em qualquer âmbito, quando alguém percorre contra a natureza através da magia, que é a arte, prática ou ciência de produzir efeitos contrários as leis da natureza, seja por atos, palavras, interferência de espíritos, demônios, efeitos ou fenômenos extraordinários; ou seja, aqueles que pretendem partir contra a naturalidade da vida, da criação, da ordem, são estes adversários do Criador e da humanidade.
Por incrível que pareça, são justamente aqueles que possuem títulos sacros que ferem a Vontade da Divindade Absoluta e do Cosmos. Pastores, xamãs, videntes, médiuns, curandeiros e outros, ao influenciarem a vida humana pelo enclave emancipatória da vontade própria e aferir por esta a justiça da intervenção de poderes extranaturais, os mesmos querem – como o exemplo deixado no texto de Ezequiel – chegar acima do Altíssimo; o ego lhes quer mais belo e a ilusão lhes mostra poder, mas a glória nunca é levada ao merecedor, por Este ter sido anulado por seres menores e possuidores do erro do pensamento individual.
O pensamento Universal deve tanger a realização de toda a criação pela Vontade e soberania do Absoluto que cumpre na natureza a ordem da perfeição, aqueles que pensam diferente deveriam correr atrás da “perfeição” do mundo imaginário, projetado, vislumbrado na morte, já que discordam com o cosmos e tentam no abstrato e no sonho, no extravagante e extraordinário o seu ideal; todos que pensam assim são contrários ao Deus e a vida, pois buscam na magia e na manipulação da vida pelo erro (que é sua capacidade limitada e individual de pensar e portanto, errar), sendo clérigos da morte não só física, mas mental, espiritual, cultural e social.
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