Meus dogmas eram muito bonitos, mas eu já não sei se acredito, o desejo está no ineditismo e que não haja fundo este poço que nos faz cavar a ultima memória que nunca vem, o prazer está no ato e não no orgasmo, quando este vem começa a busca por outro.
Mas voltando aos meus dogmas, o que é vontade para ditar se eles são reais ou não?
As festas inundam a cidade evidenciando minha solidão, que também é desejo de gente, de ineditismo e poema e cinema, quando tudo isso caiu no banal, mas uma nova versão é sempre importante para me revitalizar.
Entre o concreto, perdido, escondido no seu ciberssistema, no seu projeto material, eu ouço as conversas nos cafés e pub’s, ouço os carros que param no sinal vermelho e as arrancadas na esquina do teatro. Gritos na madrugada e risadas comunitárias são meu sonho pro futuro.
Esta vontade não é boa no valor Universal, mas é a tendência de um único fator, o querer inconsciente vindo daquilo que só a psicanálise poderia me dizer, é o sensível do meu existencialismo Urbano que toma forma quando entra em contato com o pensamento pós-moderno e constrói de areias hologramicas stúdios simplistas e reluzentes para a habitação do artista, ali há também o calabouço com conexão 56 K pra aprisionar o poeta em seus delírios românticos e melancólicos de palhaços do exílio da nova cultura dos Vlog’s que vem nos consumindo artisticamente a cada manhã.
08-04-11
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