Tudo é uma relatividade percentual, existem todos os gostos em uma cidade, mas só será um “movimento” a partir que aumenta a população. Porem se há um reduto de algo, é um reduto caipira com orgulho, não é a toa que nas ruas o que toca nas portas do comercio é uma musica cansativa e pobre, mas que pelo visto agrada a massa.
Existem sim os rockers em nossa cidade, mas nunca haverá um movimento porque não há inteiração. Há o grupo pseudo-intelectual do rock, que não conhece nada que não passe da guitarra batida de Jimi Hendrix, ou do pé-no-saco do “toca Raul”; coisas que a mídia rock’n roll fantasiada de alternativa inventou (mas esse rock também é pop, ainda mais para esses remanescentes dos anos 90, metaleiros frustrados e grunges da moda da época que hoje se acham as enciclopédias do rock). Há também o povinho do século XXI, acabados de sair da adolescência, que levam uma vida bem mais rock’n roll do que os encerveijados homens de preto dos anos 90, com “menos cultura rock” mas com mais voracidade e verdade. Tanto que eu não vejo convites da eclésia da mídia sonora da cidade para esses jovens, ou até mesmo para quem faz a historia cultural do município e que não puxam o saco de ninguém, pessoas que saíram de suas tocas e chegaram até mim graças a iniciativa Sebo onde me encontro, eu pude conhece-las, pessoas que fazem puramente arte, singularmente arte, em seus redutos particulares; ao contrario da intelectualidade falida que na sua pomposidade lê e relê biografias como dos Beatles para decorar cada mentira dessa historia para quem sabe daqui 30 anos (se estiverem vivos) algum raro vir conversar com eles e então eles falarem durante 4 horas a fio e a pessoa que o ouviu calada nunca mais queira voltar a ouvi-la, e chegar ao ponto de atravessar a rua ao ver aquele velho que não possui penicos para descarregar sua cultura, que estará atualizada em qualquer sitio na rede mundial de computadores.
A cidade está numa crescente qualidade gráfica no que faz, mas no conteúdo ainda deixa muito a desejar, tudo porque os chefões escalam por razões que desconheço a fundo, mas que não são, por exemplo, a qualidade. Talvez se eu tivesse morado no Suriname ou na Guiana Francesa, alguém me contrataria para falar sobre a natureza do lugar, algo extremamente útil para nossa vida, não é? Mas como não foi meu caso, eles preferem manter seus filhos e chegados escrevendo matérias copiadas em suas belas paginas de revistas e livros e jornais e ..., o que nunca irá dar credibilidade a essas fontes, algo que é a cara da cidade, num mundo globalizado RioMafra e sua dimensão paralela, é assim que se faz uma cidade, com parco conhecimento cultural, mas aceitando tudo que faz sucesso, não somos capazes de produzir, mas importamos a fossa lotada que os americanos precisavam se livrar. Palmas para a cultura inútil. Não importa pagar caro, tanto que seja aquilo que está na propaganda.
Se eu tenho algo melhor para oferecer? Você só irá saber depois que me ver na tevê.
Existem sim os rockers em nossa cidade, mas nunca haverá um movimento porque não há inteiração. Há o grupo pseudo-intelectual do rock, que não conhece nada que não passe da guitarra batida de Jimi Hendrix, ou do pé-no-saco do “toca Raul”; coisas que a mídia rock’n roll fantasiada de alternativa inventou (mas esse rock também é pop, ainda mais para esses remanescentes dos anos 90, metaleiros frustrados e grunges da moda da época que hoje se acham as enciclopédias do rock). Há também o povinho do século XXI, acabados de sair da adolescência, que levam uma vida bem mais rock’n roll do que os encerveijados homens de preto dos anos 90, com “menos cultura rock” mas com mais voracidade e verdade. Tanto que eu não vejo convites da eclésia da mídia sonora da cidade para esses jovens, ou até mesmo para quem faz a historia cultural do município e que não puxam o saco de ninguém, pessoas que saíram de suas tocas e chegaram até mim graças a iniciativa Sebo onde me encontro, eu pude conhece-las, pessoas que fazem puramente arte, singularmente arte, em seus redutos particulares; ao contrario da intelectualidade falida que na sua pomposidade lê e relê biografias como dos Beatles para decorar cada mentira dessa historia para quem sabe daqui 30 anos (se estiverem vivos) algum raro vir conversar com eles e então eles falarem durante 4 horas a fio e a pessoa que o ouviu calada nunca mais queira voltar a ouvi-la, e chegar ao ponto de atravessar a rua ao ver aquele velho que não possui penicos para descarregar sua cultura, que estará atualizada em qualquer sitio na rede mundial de computadores.
A cidade está numa crescente qualidade gráfica no que faz, mas no conteúdo ainda deixa muito a desejar, tudo porque os chefões escalam por razões que desconheço a fundo, mas que não são, por exemplo, a qualidade. Talvez se eu tivesse morado no Suriname ou na Guiana Francesa, alguém me contrataria para falar sobre a natureza do lugar, algo extremamente útil para nossa vida, não é? Mas como não foi meu caso, eles preferem manter seus filhos e chegados escrevendo matérias copiadas em suas belas paginas de revistas e livros e jornais e ..., o que nunca irá dar credibilidade a essas fontes, algo que é a cara da cidade, num mundo globalizado RioMafra e sua dimensão paralela, é assim que se faz uma cidade, com parco conhecimento cultural, mas aceitando tudo que faz sucesso, não somos capazes de produzir, mas importamos a fossa lotada que os americanos precisavam se livrar. Palmas para a cultura inútil. Não importa pagar caro, tanto que seja aquilo que está na propaganda.
Se eu tenho algo melhor para oferecer? Você só irá saber depois que me ver na tevê.
Diego Marcell
2008
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