Entra o Jacu no estabelecimento, com seu passo desajeitado, já pergunta desacreditado, “não tem cd né?”, “tem!” responde o vendedor. Quanto custa? Depende, cada um tem um preço. Esse. R$10,00. Nossa, que caro. Original por esse preço. Ahh, é original? É. Eu nem sei a diferença...
Ele faz uma cara enigmática, passa um fio de pensamento obscuro em sua mente, então vira as costas e vai embora, segue pela vida em seu mini-mundo e desaparece entre o concreto da cidade para nunca mais aparecer.
Até que entra outro, de uma espécie um pouco superior. E pergunta: tem tex? Na prateleira azul. (ele ameaça ir para o fundo da loja) ah, lá atrás? Não, aí na frente. Ele passa da prateleira azul, e segue até a vermelha, quando o vendedor se levante e lhe mostra os tex.
Quanto custa? Ta o preço em cima, numa etiqueta. Não tem. Então o vendedor se levanta novamente, enquanto o Jacu fala: pelo menos neste não tem... Aqui ó, mostra o vendedor.
Vou levar este tem uma sacola?
O Jacu pergunta o horário de atendimento e promete voltar, para completar a coleção. É o Jacu que evoluiu do analfabetismo, para a leitura de quadrinhos de bang-bang. Com o dedo do meio enfaixado segue sua caminhada no que ele pensa ser a felicidade.
Ele faz uma cara enigmática, passa um fio de pensamento obscuro em sua mente, então vira as costas e vai embora, segue pela vida em seu mini-mundo e desaparece entre o concreto da cidade para nunca mais aparecer.
Até que entra outro, de uma espécie um pouco superior. E pergunta: tem tex? Na prateleira azul. (ele ameaça ir para o fundo da loja) ah, lá atrás? Não, aí na frente. Ele passa da prateleira azul, e segue até a vermelha, quando o vendedor se levante e lhe mostra os tex.
Quanto custa? Ta o preço em cima, numa etiqueta. Não tem. Então o vendedor se levanta novamente, enquanto o Jacu fala: pelo menos neste não tem... Aqui ó, mostra o vendedor.
Vou levar este tem uma sacola?
O Jacu pergunta o horário de atendimento e promete voltar, para completar a coleção. É o Jacu que evoluiu do analfabetismo, para a leitura de quadrinhos de bang-bang. Com o dedo do meio enfaixado segue sua caminhada no que ele pensa ser a felicidade.
Diego Marcell
(pequenos contos 14/05/2009)
cara eu rolo de rir...
ResponderExcluira coisa mias fascinante é extrair do cotidiano (com certa acidez claro) acontecimentos que de certo ponto de vista são deprimentes!
bjos, keel