terça-feira, 30 de novembro de 2010
Igrejas Bizarras #2
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Igrejas Bizarras #1
sábado, 27 de novembro de 2010
Oração
(26-03-09)
Eu sou tão fraco, que não pode depender
Da minha vontade
Da minha força
Nem da minha fé
Age em completo, estou em tuas mãos
Te dou legalidade
Absoluta
É só isso que eu faço
Tenha domínio total de mim
Me protege até de mim mesmo
Pois eu me conheço menos que tu
Me conheces
Tudo que nesta dimensão está sob mim
Eu te entrego, do material ao sentimental
Assume o controle, porque eu nada sei
Quero apenas seguir em frente,
Da maneira
Que foi escolhido pra mim,
Por ti.
Diego Marcell
Corte no twitter (Roger Ultraje a Rigor e Arnaldo Jabor)
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Teologia prática
Colocar a teologia na rua
Na boca do povo
Na mesa do bar
No filosofar da noite
No papo na festa
Na diversão
Na descontração.
Espalhar a verdade
Como areia no vento
Sementes lançadas
Num bom coração
Que sempre há perdido
E vagando por aí.
Teologar a vida
É o que eles querem fazer
Então vamos por qualidade
Com a maior dose de verdade
Para o povo entender.
Foi assim que o Mestre ensinou
Foi exalando amor
Foi abrindo o jogo pra quem foi proibido
Excluído
Abandonado.
Foi assim que o Mestre Jesus ensinou
Inclusão social, política
E principalmente espiritual
A novidade do Reino
Na rua, em movimento
Foi assim que o Mestre fez.
Diego Marcell
23-06-10
UNIVERSIDADE MACKENZIE: EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO RELIGIOSA

Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.
Para ampla divulgação.
fonte Rev Baggio
Concre-tude ´poemática noturn.´
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Como ser feliz?
Eu queria ser feliz vendo meu time campeão
Mas engravatados me dão repulsa
Em bastidores, política e religião
Eu vejo na TV, o quanto eles conseguem convencer
Que o arco-íris vem de lá
E que os crimes aconteceram por culpa de um semita maluco
De um mulato mal vestido
Ou por um anão de jardim
Tanto faz, tanto que não sejam eles
Engravatados da lei
Da mídia, do poder
Das entidades, das sociedades
Das empresas, das novelas.
Eles patrocinam a própria cobaia
E armam até intrigas bem trabalhadas para parecer mais real.
Enquanto eu tento esconder um pequeno delito ao meu corpo
Eles manipulam a própria família
Com notas fresquinhas.
Enquanto eu grampeio meu próprio sentimento
Eles tem uma ilha irrastreável só para suas bacanais e assassinatos coletivos.
Enquanto eu tento fabricar um vírus que não causa nem os males de um simples resfriado
Eles derrubam governos, cidades e nações
Para reinarem absolutos sobre uma massa sem personalidade.
Será que eu ainda posso ser feliz numa cidade que não nasci?
Diego Marcell
19-07-10
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
A religião-instituto
O homem adora um esquema elaborado de organização, com cargos e departamentos, o homem adora institucionalizar as coisas, é o mal da sociedade moderna, tudo deve ter registro em cartório, tudo deve possuir documentação, hoje até para legalidade espiritual é preciso o juiz assinar. Você só é crente de verdade se tiver a carteirinha de membro da sua igreja com o nome “Diácono Fulano de Tal”, do contrario você ainda é um aspirante a crente.
Porém esses inventores de religiões, estes apóstolos da infantilidade, esses visionários do ventre, devem aprender que isto não tem nada a ver com Religião, não tem nada a ver com qualquer ar Divino aqui na terra.
Jesus foi aquele que desestitucionalizou a religião, pois Ele é a Religião, Ele trouxe vida para onde só havia ritualismo fúnebre, Ele veio mostrar ao homem como se deve viver, e que não há separação dessa vivencia no mundo, nas ruas e nos parques, com a vida religiosa, pois esta não está submissa a templos, mas ela transpira de cada célula no ar. Jesus veio trazer o que na criação foi causa, Jesus veio esclarecer as mentes que foram domadas pelo próprio labirinto charmoso que o homem formulou para sua vida, mas que à dificulta e a separa da realidade.
Não existe distinção de profano e sagrado, tudo é profano e tudo é sagrado, mas aqueles que se dizem povo de Deus fizeram uma separação na vida, se colocaram no lugar de Deus e formaram limites, e decretaram o certo, o errado, o que pode, o que não pode, o que é de Deus e o que não é de Deus. Estão sendo totalmente anti-bíblicos aqueles que andam pra cima e pra baixo com a Bíblia na mão. Porque eles não crêem no poder de Deus, eles crêem em sistemas de indução, em maquinas de programação mental, em medicina alternativa para mudar o espírito, e em uma lista de afazeres para se ter completude de algo que eles não chegam nem perto, porque isso quem faz é Deus, e Ele faz de forma simples, porque quem tem o poder da complexidade sabe que ela é desnecessária na maioria das vezes.
Confesso em que muitos casos eu sou assediado pela idéia organizacional dos homens, e que tenho que me limpar diariamente a cada fim de dia desse pó do sistema corrompido que se lança em nossas mentes, mas que graças ao Soberano, que me traz a memória em alguma casualidade sua palavra pura e simples e é o que me faz dormir em paz a cada noite, lembrando que temos apenas um dia após o outro, e que o Seu Espírito nos guarda e nos traz a paz, a alegria e a certeza pela presença e pela vivencia da verdadeira Religião em nós, que podemos confiar Nele e viver cada segundo sem separar este sentimento do espírito, daquilo que a matéria sente.
Diego Marcell
19-08-10outroapos enas rmir em paz a cada noite, lembrando diariamente a cada fim de dia desse pdo, o que pode, o que nao
domingo, 21 de novembro de 2010
Friedrich Nietzsche (1844-1900)

REFERÊNCIAS
NIETZSCHE. Vontade de Potência – Parte 2 – coleção Mestres Pensadores. Ed. Escala.
Enciclopédia Brasileira Globo – Volume VIII. Porto Alegre: Editora Globo, 1971.
Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia – Volume 4. Editora Hagnos, 2008.
Sócrates

Diego Marcell
REFERÊNCIAS
PLATÃO. Apologia de Sócrates, in Sócrates – Os Pensadores. Editora Nova Cultural, 2004.
BIBLIA VIVA. Editora Mundo Cristão, 1999.
REVISTA FIEL. Editora Central Gospel, nº 49, junho de 2009.
Oração da entrega
Eu não agüento mais as mesmas ruas
Eu não agüento ver minha criação solitária
Eu não agüento mais meias conquistas
Eu não agüento ver que já não conheço ninguém na cidade.
A comunicação caiu, como uma liberdade interrompida.
Meus diplomas não me dão cargo publico.
Minha sapiência não me serve na hora de pedir esmola.
Toma minha vida
Toma a direção
Me dá uma direção com arco íris no fundo
Pai...
Me dá vida onde quer que eu esteja.
Seja no poço de Jacó, ou nos pés da tua cruz
Bebendo tua lagrima
Misturada com teu sangue
E plantando uma flor no barro
Na lama da tua criação.
Leva-me a tua Verdade, para que eu possa escrever um evangelho com a minha vida,
Pelo teu Espírito, em teu nome, para tua glória.
Que eu envelheça feliz como os teus anciãos
Para que eu veja teus raios de luz na grande manhã.
Para que eu saiba que de nada poderia fazer além do que fiz.
Para eu fazer o impossível com a força que me permitir.
E na minha fraqueza que eu possa te sentir,
Tocar tuas vestes e não larga-las até saber que fui abençoado,
Não com essas bênçãos que vendem por aí nas fábricas de apóstolos,
Mas que fui abençoado para seguir viagem,
Seguir em frente com a tua mensagem
Que queima meu coração e me faz viver
Na contemplação e na repartição da vida
Com toda a alegria que a impulsiona.
E que se faz necessário.
Em nome de Jesus o Salvador eu oro.
Amém.
Diego Marcell
26-08-10
sábado, 20 de novembro de 2010
Envelhecer
Já não sou mais um fora-de-série
Com 25 anos
Já não sou um menino prodígio.
Como era antes, quando o tempo não passava.
Ainda não me acostumei a envelhecer,
E a ver os outros envelhecerem.
Eu não caibo na mente que eu deveria
Ou não tenho o ser que achava que tinha.
Já não sou quem era
E não sou quem sou
Sou uma mutação do tempo
De mistura que em mim formou.
Diego Marcell
27-28/08/10
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
O poema do vento do mar

Porque um poema combina com o mar
E o cheiro da roupa da vontade de te encontrar
Em qualquer esquina
Em qualquer lugar
Em qualquer vento que soprar
E o teu Espírito me levar
E me conquistar
Com a força do teu amor
Com o poder suave
Da tua vontade
Que se revela em mim.
Diego Marcell
08-28/08/10
Letrando

Teologando com a vida
Dialogando com o mundo
Filosofando pelos cantos
Vou amando o absurdo
Poetizando o comum
Pela fragilidade do cristal
Mostrando o real valor
Na humanidade espiritual
Vou musicando o urbano
Emergente do destino
Cronicando a inércia
E filmando o caminho
Fotos pelo ar / já podem pousar
Como folhas caídas / para o ser passar
Diego Marcell
18-11-10
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Um canto atual

Não existe mais festa sem Deus
Agora existe uma perspectiva para pessoas
Eu já sinto no clima um recomeço
Agora só preciso saber o que será
Como será.
Dentro de uma película
Entre o simples, natural
E a filosofia mais inóspita
Eu quero viver,
Sentindo uma presença da certeza
Daquele que me ouve
E me faz entender.
Desvendar novos mistérios
E construir com tijolos o pós-moderno
Dentro da memória dos computadores
Que armazenam o sentido de tudo.
Eu posso estar ouvindo os sons,
Eu posso estar vendo o clima,
Mas tudo só vale porque te sinto
E sei que algum sentido para isto há.
As noites de verão
E o meu velho clichê de rock
As pessoas e o mar
São mais que óbvios para resplandecerem sua vontade.
Se hoje new wave, um pouco pós-punk
O som é temporal
Mas tua razão, teu Ser fogem disso
Para em tudo prevalecer.
Eis me aqui, meus joelhos, meu desejo por ti,
Por amar a tudo que era bom,
Dês do primeiro grito da criação.
Diego Marcell
04-09-10
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Futuro D+

A primeira década
Do vigésimo primeiro século
Após a primeira vinda do Messias
Ainda me traz
Mil vezes mais
Sobre ares artificiais
De florestas de néon
De cérebros elétrons
De magnetismo reluzente
Ainda assim
As letras do seu livro
Permanecem marcadas
Visíveis
E cheias
No Universo.
Apesar de tanto infinito
Dentro das nossas amarrotadas gavetas
Apesar de tantos livros
Esquecidos na lixeira
O teu está ditando a criação.
Apesar de tantos tons
De mudarem o refrão
De inflamarem o que era natural
Em troca de atenção
Apesar de tanta difamação
Teu currículo continua sobressaindo
Sobre os falsos dons.
Apesar de tanta genética genérica
Em laboratórios das idéias inéditas
O teu mistério continua atraindo
Sobressaindo
Esculpindo
A nossa limitada
Compreensão.
Diego Marcell
04-09-10
domingo, 14 de novembro de 2010
O excêntrico

O excêntrico nunca está acabado
O excêntrico sempre está de lado
A excentricidade
É a sua cidade
E o centro
É a sua incapacidade
De ser.
Se ele não é
Ele é ex
Quando está fora
É centro
Da sua certeza
Onde mora
A beleza
Do excêntrico
Se não fora
Do centro?
(para Caio Fábio, Tom Zé, Paulo César Pereio, Israel Boniek, Madre Tereza de Calcutá, Glauber Rocha, Bjork, Lobão, Zidade e aqueles os quais ainda não nos foram revelados)
Diego Marcell
Raquel Aline
04-09-10
sábado, 13 de novembro de 2010
Sem resolução

As opiniões já não fazem um conceito
Ninguém resolve nada
Meu ato público de poeta
É só raiva
Porque ninguém resolve nada
Nem a TV se quisesse, consegue mais
Nem o presidente se quisesse, não consegue mais.
Nem pintando a cara
Nem armado
Muito menos com paz e amor
Nenhum conceito faz sentido
Nenhuma ética existe
Porque não adianta mais nada.
Ta escrito.
Diego Marcell
27-07-10
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Oração do momento inesperado
Se a minha hora chegou
Era teu plano pra mim
Eu não quero ver passar
Mais uma geração.
Encaminha tua vontade
Envia teus mensageiros
Cumpre em mim
Comigo
Aquilo que planejaste.
Entendo como é caminhar
Sei que é difícil,
Mas é certo
E perfeito
Quando olho para traz
Isso eu percebo.
Cada dia
Um dia
Envia tua luz
Ilumina meu ser
Não permita eu me perder
Mas resplandece como uma ave na manhã
Seu vôo de liberdade
Sobre as rochas monocromáticas
Do sistema decaído.
Resplandece essa manhã.
Se a minha hora chegou
Esta hora que arde em meu peito
Esse desejo angustiado
Na véspera da coroa
Então me leva, abre os caminhos e me leva
Que a estrada ainda é longa.
Se o momento inesperado
Surgiu do nada
Explodiu como um Big Bang
Assoprado pelo teu desejo em mim
Leva-me a cumpri-lo
Da melhor maneira que eu sou capaz de fazer
Move tua mão
Pois só ela abre as portas que ninguém pode fechar.
Estou em ti para isto
Sem saber no que vai dar
Para ser de ti, para ti, por ti
No caminho que for para eu andar.
Me leva para compreender os homens.
Em teu Nome.
Segundo a tua vontade em mim.
Amém.
Diego Marcell
06-09-10
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Observador

Loucura de louco é mole
O duro é loucura de são
Fugir de uma realidade imposta
Através da reflexão
É o que te faz extra polar.
Ao observar e presenciar a sabedoria
Ela gerou em mim dor
E prazer
Dor por ver através dela onde estou
E quem eu não sou.
Prazer, deleite, gostosura de degustá-la
Como a essência da vida,
Por saber que dela sai o gozo,
O grito
Que me faz avançar e sorrir hoje,
Estar no hoje como ser eterno
Com esperança para um hoje;
Para chorar e sorrir em nome do abstrato
Para tocar no inconsciente através de algum gesto que faça sentido
Para quem gosta de viver,
Para quem sabe amar,
E sabe que saber amar é relacionar-se
Com o Divino
Pela reflexão e o despojamento
Que o compenetrado permite-se
Através da eminente fome e sede
Por mais que simples ritos,
Mas o dialogo com a vida
Através do sangue, do suor e da lagrima
Que emanam da carne.
A oração hologramica de quem madruga
Em nome do espírito de liberdade
Que conduzia a pena com tinta de Paulo
Através da antiguidade e nos remonta
Virtualmente em tempos pós-modernos
Para cantarmos em coro um hino noturno
E pagão para celebrar a vida
Em libertação.
Diego Marcell
06-11-10
3:15 horas.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Voltas

Você era jovem
Era contra o sistema
Mas que sistema?
Sua boca ainda reverbera
Uma adrenalina cansada
Exaustiva
Flácidamente chata
Batida
Sobre temas do passado
Quando tudo eram mil maravilhas
Mas sua vida te desmente
Você guarda numa caixinha embaixo da cama
Um sonho incubado
Com crostas de insensatez
Mas sua vida te desmente
Hoje você é comum
Uma vida estável e comum para sua idade
E será que isso é ruim?
Porque não se aceitar?
Chegou a época de ajuntar
Banalidades necessárias para quem tem
Responsabilidade ante a sociedade
Você não faz nada de mais
Cumprindo sua parte
Mesmo que o passado dê saudade
Você lutou sem saber e venceu e não sabe que a festa acabou
É tão triste ouvir velhas musicas
Re-visitar velhos temas
Contar novidades a velhos amigos
E não poder flertar com o ineditismo da virgindade intelectual
Ou de outros fatores planetários
Já que alem de temas atuais, municipais
E sonhos rasgados a meia-noite
Você não sabe filosofar
Em você eu vejo um tema
Para voltar
Aqui
No Poema
Me deitar.
Como nos velhos tempos
Mas num cenário diferente.
Diego Marcell
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Visão política

Ditosa, tu, ó terra cujo rei é filho de nobres e cujos príncipes se sentam à mesa a seu tempo para refazerem as forças e não para bebedice.” (Ec 10:16-17)
Os políticos deveriam ter humildade para reconhecerem e continuarem a boa obra de seu antecessor, mesmo que opositor, porque do contrario o bem para a cidade nunca sucederá, “um passo pra frente, dois, três pra traz desanda” (APC16); se não houver humildade para isso, não merece o lugar almejado. Vamos cuidar com quem nós queremos colocar lá; essa prédica bíblica nos da dois exemplos de como um governante não deve ser. Se não tivermos princípios, jamais possuiremos algo licito e agradável, sendo que uma área influenciará outra, a culpa também pesará em nosso ombro, mesmo que sua fácil neo-critica venha sobrecarregar seu antigo xodó candidato, agora o erro recai com as conseqüentes desgraças, sobre a população.
Neste texto de Eclesiastes nos revela o perfil de dois queridinhos de uma parcela de nossos eleitores mafrenses, a criança e o beberrão. Quem for sábio que entenda o principio das leis governamentais.
25/06/09
diego marcell
domingo, 7 de novembro de 2010
Remanescentes barbados

Remanescentes barbados
De uma esquerda que não é mais
De um passado não vivido
De uma historia que não é sua
Caminham livres nas ruas
E suas ideologias não servem pra ninguém
Nem pra eles mesmos que já nasceram livres
Compram livros nos sebos
Mas esses livros não servem para nada
Ouvem rock britânico e careta e por isso se acham os tais
Assistem um cinema que não gostam e não entendem
Mas lêem todas resenhas para argumentar
(com quem, não sei)
Pois suas turmas são um ciclo vicioso
Que não vai a lugar algum
Estagnados numa estratégia preparatória
Pra um futuro pessimista que não acontecerá como eles querem
Pois seu líder hoje é direita
Então o que fazer?
Continuar na redundante literatura de chumbo
Peso morto
Mas que eles gostam de carregar
Em suas roupas de jeans velho
E suas bolsinhas cheias de papel
Reciclável
E poemas
Recicláveis.
diego marcell
07/08/2009
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Reduto de caipiras

Existem sim os rockers em nossa cidade, mas nunca haverá um movimento porque não há inteiração. Há o grupo pseudo-intelectual do rock, que não conhece nada que não passe da guitarra batida de Jimi Hendrix, ou do pé-no-saco do “toca Raul”; coisas que a mídia rock’n roll fantasiada de alternativa inventou (mas esse rock também é pop, ainda mais para esses remanescentes dos anos 90, metaleiros frustrados e grunges da moda da época que hoje se acham as enciclopédias do rock). Há também o povinho do século XXI, acabados de sair da adolescência, que levam uma vida bem mais rock’n roll do que os encerveijados homens de preto dos anos 90, com “menos cultura rock” mas com mais voracidade e verdade. Tanto que eu não vejo convites da eclésia da mídia sonora da cidade para esses jovens, ou até mesmo para quem faz a historia cultural do município e que não puxam o saco de ninguém, pessoas que saíram de suas tocas e chegaram até mim graças a iniciativa Sebo onde me encontro, eu pude conhece-las, pessoas que fazem puramente arte, singularmente arte, em seus redutos particulares; ao contrario da intelectualidade falida que na sua pomposidade lê e relê biografias como dos Beatles para decorar cada mentira dessa historia para quem sabe daqui 30 anos (se estiverem vivos) algum raro vir conversar com eles e então eles falarem durante 4 horas a fio e a pessoa que o ouviu calada nunca mais queira voltar a ouvi-la, e chegar ao ponto de atravessar a rua ao ver aquele velho que não possui penicos para descarregar sua cultura, que estará atualizada em qualquer sitio na rede mundial de computadores.
A cidade está numa crescente qualidade gráfica no que faz, mas no conteúdo ainda deixa muito a desejar, tudo porque os chefões escalam por razões que desconheço a fundo, mas que não são, por exemplo, a qualidade. Talvez se eu tivesse morado no Suriname ou na Guiana Francesa, alguém me contrataria para falar sobre a natureza do lugar, algo extremamente útil para nossa vida, não é? Mas como não foi meu caso, eles preferem manter seus filhos e chegados escrevendo matérias copiadas em suas belas paginas de revistas e livros e jornais e ..., o que nunca irá dar credibilidade a essas fontes, algo que é a cara da cidade, num mundo globalizado RioMafra e sua dimensão paralela, é assim que se faz uma cidade, com parco conhecimento cultural, mas aceitando tudo que faz sucesso, não somos capazes de produzir, mas importamos a fossa lotada que os americanos precisavam se livrar. Palmas para a cultura inútil. Não importa pagar caro, tanto que seja aquilo que está na propaganda.
Se eu tenho algo melhor para oferecer? Você só irá saber depois que me ver na tevê.
Diego Marcell
2008
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Para a cidade

Homens caluniadores se acham no meio de ti, para derramarem sangue; no meio de ti, comem carne sacrificada nos montes e cometem perversidade.
Um comete abominação com a mulher do seu próximo, outro contamina torpemente a sua nora, e outro humilha no meio de ti a sua irmã, filha de seu pai.
No meio de ti, aceitam subornos para se derramar sangue; usura e lucros tomaste, extorquindo-o; exploraste o teu próximo com extorsão; mas de mim te esqueceste, diz o SENHOR Deus.
Eis que bato as minhas palmas com furor contra a exploração que praticaste e por causa da tua culpa de sangue, que há no meio de ti. Estará firme o teu coração?
Estarão fortes as tuas mãos, nos dias em que eu vier a tratar contigo? Eu, o SENHOR, o disse e o farei.
Serás profanada em ti mesma, à vista das nações, e saberás que eu sou o SENHOR. (Ez. 22: 3-7,9,11-14,16)
Para quem fala mal da cidade, não pode se exonerar da situação, você é o alicerce da tua cidade, você faz o lugar que vive com suas palavras e atitudes, tanto para o bem, como para o mal.
Se a cidade é ignorante, não foi você que a educou assim? Se os filhos são viciados ou ladrões, não foram os pais que os permitiram ser?
Se a cidade é cega, não foram os ídolos que vocês construíram para adorar que os deixaram assim?
Se não tem emprego, não foi você que não se capacitou para possuí-lo?
E assim tantos exemplos, tantas criticas de pessoas que por elas mesmas nunca fizeram nada para ser diferente, para melhorar, buscar o que é bom e agrada o Criador. Seguem seus próprios interesses, para satisfazerem seus egos, mas estão sempre prontas para criticar o vizinho; sempre pelas costas, é claro!
Apenas lembre-se quando isso for acontecer, que neste momento você estará colocando mais um tijolo defeituoso em sua cidade, ou você pode trocar essa atitude por um elogio a alguém, um incentivo; como diria um ícone carioca das ruas: “gentileza gera gentileza!”.
Diego Marcell
2008
terça-feira, 2 de novembro de 2010
O Jacu

Ele faz uma cara enigmática, passa um fio de pensamento obscuro em sua mente, então vira as costas e vai embora, segue pela vida em seu mini-mundo e desaparece entre o concreto da cidade para nunca mais aparecer.
Até que entra outro, de uma espécie um pouco superior. E pergunta: tem tex? Na prateleira azul. (ele ameaça ir para o fundo da loja) ah, lá atrás? Não, aí na frente. Ele passa da prateleira azul, e segue até a vermelha, quando o vendedor se levante e lhe mostra os tex.
Quanto custa? Ta o preço em cima, numa etiqueta. Não tem. Então o vendedor se levanta novamente, enquanto o Jacu fala: pelo menos neste não tem... Aqui ó, mostra o vendedor.
Vou levar este tem uma sacola?
O Jacu pergunta o horário de atendimento e promete voltar, para completar a coleção. É o Jacu que evoluiu do analfabetismo, para a leitura de quadrinhos de bang-bang. Com o dedo do meio enfaixado segue sua caminhada no que ele pensa ser a felicidade.
Diego Marcell
(pequenos contos 14/05/2009)
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Interrogações

Por isso que a anos ecoa aquela musica dos Titãs “Policia para quem precisa, policia para quem precisa de policia”. Será que as leis estão erradas?
Há falta de capacidade intelectual nessas pessoas para resolverem corretamente.
Há muita modinha dentro desses meios, muita acomodação. Tudo bem se uma rixa interna faz poderosos serem presos, isso é louvável até certo ponto, mas dois pesos e duas medidas são abomináveis. E não se esqueçam dos pequenos, a lei invariavelmente deverá favorecer os justos; e se alguém troca sua aconchegante família por uma gelada e animal moradia de beira de rio; deixa os estudos e opta por assaltos a frágeis senhoras na ponte, então sinto muito, mas a escolha está feita, e é cadeia! Agora basta os fardados cumprirem seu trabalho de manter ordem social; pois nós pagamos demasiados impostos para que isso ocorra.
Diego Marcell
2008
Imaginação real

Estou assistindo um filme
Guerras, epidemias
E sodomia
É um livro que eu li
Muitas vezes assisti
No cinema
De perto
Agora
Nas ruas
Estou dentro das paginas
Cara a cara
Com a ficção
Que agora é realidade.
Is. 59:9-14
Diego Marcell 01/08/2009