Cansei de ouvir pregadores da prosperidade dizerem que precisamos decretar a nossa vitória e visualizar a nossa benção material;
Cansei de ouvir pregadores da prosperidade gritarem para Deus reivindicando suas petições;
Cansei de ouvir pregadores da prosperidade dizendo que “salário mínimo” não é coisa de crente;
Cansei dessa teologia que defende que o crente deve morar em mansão, ter carrões, muito dinheiro e nunca ficar doente.
Cansei dessa teologia que valoriza mais as coisas terrenas do que aquelas que são do céu;
Cansei dessa teologia da barganha com Deus, onde você contribui e Ele devolve com juros, correção monetária e muito lucro;
Cansei dessa teologia de fé na fé;
Cansei dessa teologia que ama mais o dinheiro que o próximo;
Cansei dessa teologia consumista, utilitarista e que trata Deus como o Papai Noel;
Cansei dessa teologia da ganância, cujo principal objetivo é fazer com que as pessoas atinjam a independência financeira;
Cansei dessa teologia da auto-ajuda, auto-estima e auto-aceitação;
Cansei dessa teologia que argumenta que Jesus nunca foi pobre;
Cansei dessa teologia que tem criado uma geração de decepcionados nas igrejas;
Cansei dessa teologia pregada e defendida por (NÃO VOU CITAR NOMES).
Cansei da teologia da prosperidade pois a Bíblia diz: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam“. (Mat.6.19,20)
Cansei, não da prosperidade – que é dádiva de Deus, mas da teologia que faz dela o principal foco da vida cristã, em detrimento da salvação e das bençãos espirituais.
Se você também já cansou de tudo isso, demonstre sua indignação.
Muitas vezes frequentar uma igreja evangélica só torna as pessoas mais materialistas e consumistas. Líderes evangélicos não estão preocupados em pregar o Reino de Deus, mas apenas em atrair mais dizimistas e ofertantes às suas fileiras. Essa é a lógica do mercado, que não se preocupa com sua alma ou com sua paz com Deus, mas apenas em satisfazer suas necessidades mais imediatas, gerando assim uma multidão de consumidores que compra coisas que não quer e nem precisa. Um cidadão brasileiro da classe C hoje em dia tem mais conforto em seu dia a dia do que um imperador poderia sonhar no passado. No entanto, como nosso referencial de riqueza não está em nosso próprio bem estar, mas sim nas posses dos vizinhos, o clima é de insatisfação geral, pois todo o mundo, por mais rico que seja, sempre conhece alguém mais rico ainda, e enquanto não sobressair a este em posses, continuará se sentindo frustrado. E enquanto ouvimos pastores pregando que coisas simples como tomar um chop com amigos num barzinho ou escutar músicas de artistas seculares é coisa "do mundo", a igreja por outro lado mergulha de cabeça no verdadeiro "mundanismo" mil vezes mais perverso...
ResponderExcluirCansamos, galera! Dessa joça toda!
ResponderExcluirParabéns pelo blog. =)