Agradando a Deus, fazendo o bem para Ele me amar, eu busco uma recompensa pelo meu penar. A religião está falando. Todo esforço é meu. Com carne e sangue eu trabalho, será que meu espírito irá agüentar?
Estou exaurido não tenho mais o que fazer. Deus está mudo. O vazio ecoa seu suspiro entre os bancos da catedral.
O sermão é numa língua incompreensível. E bonecos de plástico ficam estáticos a liturgia do local.
Aonde eu fui para perder a salvação?
Que mundo é esse que eu ganhei para perder a minha alma?
Deus é uma bailarina na mão do locutor. E nós aplaudimos e damos brados num pão e circo sagrado. Desenvolvemos um meio de salvação abstrato, labiríntico. E nós pregamos um deus louro e ditador para as criancinhas sonharem a noite. Só que um dia ele vem te pegar também. Aí você descobre que ele não era o Deus que você pensava que era. Era um deus apoderado por você, homem incapaz.
E quando tudo isso faz sentido. Você também era um e a Verdade lhe fez um excluído.
Abandonando a velha concepção.
“chegar ao fundo de nós mesmos não é a parte mais divertida. É só a primeira parte. Nessa hora, quanto mais perto ficamos de Deus, mais longe nos sentimos Dele.” (do livro Por que você não quer mais ir a igreja? De Wayne Jacobsen e Dave Coleman, pg 65).
Diego Marcell
07-04-10
"e a Verdade lhe fez um excluído"!!
ResponderExcluire o que mais dizer sobre essa MARAVILHOSA realidade???
:DD
é bom servir a Deus, ainda mais quando isso se torna subversivo!